Glaucia Colognesi
O vice-presidente da Comissão de Saúde da AL, deputado Walace Guimarães (PMDB), salientou que transferir paciente de Cuiabá e Várzea Grande para o interior é o fim da linha. “Neste caso se fez o inverso do que geralmente é o recomendável: se manda doentes de municípios com menos recursos para a Capital ou municípios pólo”. Ele ponderou que Saúde não é uma ciência exata como a matemática e no decorrer de um exame pode ocorrer uma fatalidade, mas garante que a Comissão vai apurar os fatos e identificar se houve omissão de socorro e se a tragédia aconteceu por irresponsabilidade de alguém. “Se houve descaso cabe a responsabilização cível e criminal. A perda de uma vida é algo irreparável”, ressaltou.
Letícia Graziela foi transferida porque, naquele momento, o Pronto Socorro de Várzea Grande não tinha leito de UTI isolada disponível para acomodá-la e a família não conseguia leito na rede pública de Cuiabá. Diante de uma liminar da Justiça, a menina foi encaminhada ao Hospital Regional de Cáceres. O Ministério Pùblico investiga o que realmente aconteceu e apura suspeitas de erro médico que teria agravado o quadro de saúde da paciente.
O peemedebista, que também é médico, avalia que a unidade chegou no seu limite e não tem mais capacidade para atender a demanda. Walace pontua que o município precisa de um hospital de grande porte com 400 leitos para atender pelo menos as necessidades da população local. Com o fluxo de pessoas de fora, ele avalia que a defasagem da estrutura existente é ainda maior.






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