Fotografia: Jornal de Angola
A Polícia Nacional regista semanalmente em Menongue três a quatro casos de violência contra menores, revelou o comandante provincial do Kuando-Kubango, comissário Tomé Laureano Neto.
O responsável fez esta afirmação durante uma visita efectuada por um grupo de 50 crianças às instalações do comando Provincial da Polícia Nacional no Kuando-Kubango, no quadro das jornadas comemorativas do dia 16 de Junho, dedicado à criança africana.
De acordo com o mesmo responsável, estes números estão muito abaixo da realidade, sublinhando que muitos casos não são do conhecimento da corporação. Semanalmente, a direcção provincial de Investigação Criminal e os postos policiais recebem queixas de casos de abuso sexual de menores, tortura, trabalhos forçados, prática de feitiçaria e de fuga à paternidade envolvendo, na generalidade, familiares, vizinhos ou encarregados de educação.
Desencorajar os actos
Tomé Laureano Neto disse ainda que a Polícia Nacional tem sido implacável levando os prevaricadores à barra da justiça e apelou à população para denunciar todas as práticas nocivas contra as crianças, de modo a desencorajar aqueles que se dedicam à exploração infantil.
A directora provincial do Instituto Nacional da Criança, Aida Rosalina, enalteceu o empenho da Polícia a defesa dos 11 compromissos sobre os direitos da criança, destacando também o apoio das igrejas, autoridades tradicionais, da Direcção da Família e Promoção da Mulher e outras instituições. Aida Rosalina disse que há mulheres que não estão preparadas para ser mães.
“Muitas adolescentes, atraídas por bens materiais, acabam por conceber e depois do parto não conseguem garantir a vida dos filhos, porque o progenitor nega a paternidade, deixando a mãe e o filho numa situação vulnerável”, referiu a responsável.
Na ocasião, Aida Rosalina pediu aos pais e encarregados para desempenharem o seu papel com zelo e dedicação, para que as crianças possam crescer num ambiente de harmonia.
“Muitas adolescentes, atraídas por bens materiais, acabam por conceber e depois do parto não conseguem garantir a vida dos filhos, porque o progenitor nega a paternidade, deixando a mãe e o filho numa situação vulnerável”, referiu a responsável.
Na ocasião, Aida Rosalina pediu aos pais e encarregados para desempenharem o seu papel com zelo e dedicação, para que as crianças possam crescer num ambiente de harmonia.






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