Caso Yoki: Filho de casal estava em casa na hora do crime

Redação/RedeTV!
Marcos Kitano Matsunaga, diretor-executivo da Yoki, que foi assassinado e esquartejado pela mulher (Foto: Reprodução)
A filha de apenas um ano do casal Matsunaga estava no apartamento na noite em que a esposa do diretor-executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, foi morto, no último dia 19 de maio. De acordo com a Polícia Civil, a criança estava dormindo em um dos quartos quando o executivo levou um tiro na cabeça após a discussão com sua mulher, Elize Araújo Kitano Matsunaga, que é suspeita do crime. 

Segundo o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carlos Carrasco, Elize dispensou a babá horas antes do crime. A nova babá, que chegou às 5h, não havia percebido nada de diferente.

Elize confessou em depoimento na sede do DHPP ter sido a autora do crime. Depois, ela foi levada ao apartamento aonde morava com a família e iniciou a reconstituição do crime. Com o auxílio de um boneco, o trabalho teve início às 21h e só terminou às 0h30. Elize indicou aonde atirou no marido, por onde arrastou o corpo e como e aonde realizou o esquartejamento. Ela teria usado técnicas aprendidas ao trabalhar em um centro cirúrgico para desmembrar o corpo, deixando o cadáver em um quarto durante 10 horas antes de esquartejá-lo. Foi usada uma faca com lâmina de 30 centímetros.

A polícia acredita que o crime tenha sido motivado por ciúme. De acordo com a polícia, ela contratou um detetive particular para seguir o marido e descobriu seguidas traições. O cabeleireiro de Elize, que conversou com a reportagem do RedeTV! News com exclusividade, conta ela tinha crises de ciúmes frequentes, onde chegava a gritar de raiva.Veja este vídeo aqui.

A prisão temporária de Elize, ocorrida na segunda-feira (4) será prorrogada por mais 15 dias. Ela deve ser indiciada por homicídio qualificado, com ocultação de cadáver. 

Marcos é neto do fundador da Yoki, Yoshizo Kitano. A empresa esteve envolvida em um conturbado processo de venda que terminou na semana passada com sua aquisição, por R$ 1,95 bilhão, pelo grupo americano General Mills, um dos maiores conglomerados de produtos de gêneros alimentícios do mundo - enquanto Marcos ainda estava desaparecido.

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