Vereador evangélico de quatro mandatos, Cardoso, deixou de lado o papel de legislar e não sugeriu nenhum projetos de lei em prol da cidade
A função do vereador no Brasil nem sempre é bem conhecida pelo eleitorado. Nas eleições municipais, que se repetem a cada quatro anos, o cidadão escolhe seus representantes para a Câmara Municipal sem ter muito clara a noção sobre as responsabilidades e competências do órgão que representa o Poder Legislativo no município.
A primeira atribuição do vereador que merece destaque é a função de representar. O vereador é responsável por buscar no íntimo da sociedade as preocupações coletivas. Ele deve trazer para o debate na Câmara questões relacionadas à segurança pública, saneamento, limpeza, educação, saúde, turismo, meio ambiente, entre outros temas de interesse comum.
Como representante do povo, o vereador tem a obrigação de ser o porta-voz das minorias, dos grupos organizados, das associações, dos sindicatos e do cidadão consciente dos deveres do Poder Público e das necessidades da população, seja através de indicações e representações junto ao Poder Executivo em favor da população, ou através de leis e projetos que beneficiam diretamente a vida dos cidadãos várzeagrandense. Cardoso tem seu nome firmado na Câmara de Várzea Grande graças a sua atuação que sequer apresentou 1 projeto de lei.
Embora este seja o último ano da atual Legislatura, o vereador Antônio Cardoso de Andrade Neto - irmão Cardoso, não apresentou nenhum projeto de lei desde que foi empossado. No entanto, a lista dos legisladores que pouco produziram ainda é mais extensa. Em 2011, por exemplo, três parlamentares sugeriram um projeto, cada. fazendo justiça com o vereador Antônio José de Oliveira - Toninho do Gloria líder da bancada do (PV) que sozinho apresentou 213 projetos de leis, sendo considerado o parlamentar mais atuante do centro oeste. Em justificativa, eles reclamam da falta de aplicabilidade de leis aprovadas e criticam a morosidade da comissão de Legislação na apreciação de propostas.
O vereador irmão Cardoso (PSD), durante três anos, apresentou apenas dois requerimentos, um deles solicitando licença de 120 dias por motivos particulares. O parlamentar está no quarto mandato e dificilmente é visto ocupando seu assento no plenário. Em 2011, ele pouco se pronunciou durante as sessões ordinárias.
A justificativa do irmão Cardoso (PSD) que tem uma atuação pífia é a de que seu trabalho é voltado para sua base eleitoral, diretamente nas comunidades, sem existir a necessidade de apresentação de projetos para isso. Para ele, a falta de produção legislativa não atrapalha o seu desempenho. "Quem vai dizer se isso foi positivo ou não para mim durante estes anos é a população. Cada parlamentar tem sua forma de realizar o trabalho, e o meu é este, fazendo atividades mais direcionadas para a comunidade", disse.
Fonte: MT24HorasNews
E-mail: mt24horasnews@gmail.com
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