Segundo a Polícia Civil, funcionária limpou cenário da morte. Adolescente estava acompanhada de jovem de 19 anos, que está preso.
Uma recepcionista do Hotel Lua Azul, onde uma menina de 14 anos morreu ontem após uma parada cardiorrespiratória possivelmente causada por uma overdose, será indiciada por violar a cena onde se deu a morte da garota.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, funcionários do hotel relataram ter observado que o quarto tinha vidros de lança-perfume e papelotes de cocaína quando o jovem de 19 anos que acompanha a adolescente ligou pedindo ajuda, na manhã desta segunda-feira. Quando os funcionários chegaram ao quarto, ela já estava desacordada. O delegado Antonio José Pereira afirmou na tarde desta terça-feira (31) que a recepcionista limpou o quarto e prejudicou o trabalho da polícia. O crime de violação de local especialmente protegido pode render pena de até três anos de detenção. "Ela tinha o dever de não destruir o cenário do fato", afirmou Pereira, titular do 69º DP (Teotônio Vilela), na Zona Leste de São Paulo.
O G1 tentou contato com a recepcionista e o proprietário do hotel na tarde desta terça. Na segunda-feira (30) à noite, a reportagem foi até o estabelecimento, mas ninguém quis dar informações. À polícia, a recepcionista informou que não mexeu nas provas que indicariam o uso de droga - elas teriam sido retiradas pelo próprio jovem, que saiu antes de a polícia chegar, segundo o delegado Antonio José Pereira.
O jovem de 19 anos foi indiciado por estupro de vulnerável, pelo qual pode pegar pena de 8 a 15 anos. Em depoimento à polícia, admitiu que a jovem já estava drogada quando a encontrou. Ele também foi indiciado pelo crime de oferecer droga para uso comum. Ele deverá ser transferido ainda hoje para um Centro de Detenção Provisória (CDP), mais precisamente para uma cela isolada em razão do risco à sua integridade física em razão do crime de estupro. O jovem de 19 anos não tinha passagens criminais.
Crime
A adolescente de 14 anos foi levada às pressas pelo Samu para o Hospital Estadual de Sapopemba na manhã de segunda-feira, mas já chegou morta ao local. Os médicos encontraram marcas de mordidas no queixo e na barriga. De acordo com o delegado, o jovem disse que deu as mordidas para reanimar a jovem. Exames vão confirmar se a garota sofreu algum outro tipo de violência, se havia realmente consumido drogas e o que exatamente provocou a morte dela.
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