Trabalhador em Mato Grosso denuncia PM por tortura em que obrigou a beber água de cachorro com fezes

Tortura, um dos crimes mais covardes, mais cruéis, chegando até ser nojento. A Polícia Militar já abriu inquérito para apurar a tortura, comprovada a olho nu devido às marcas, principalmente nas costas, deixadas pelos torturadores

Um trabalhador humilde foi obrigado a beber água da vasilha do cachorro que estava misturada com fezes de galinha. Também foi obriga a beber quase uma garrafa de pimenta forte e ainda teve o resto da pimenta jogado no rosto e nos olhos. Para falar o que cinco policiais milites queriam saber, o homem ainda foi espancado com cabo de vassoura, com o cabo de uma restelo, e com uma mangueira de água. “Cala a boca. Não fala nada para ninguém, caso contrário a gente vai voltar e acabar com a tua vida de uma vez”, ameaçaram os policiais. Não teve jeito, a vítima já oficializou a  denúncia.


 A vítima, o trabalhador rural Petrúcio João da Silva, de 43 anos, teve a casa invadida por cinco policiais militares: quatro homens e uma mulher na  região de Mata Cavalo, na zona rural de Poconé (Baixada Cuiabá, a 100 quilômetros da Capital). “Passei pelos piores momentos de minha vida. Nunca fui tão humilhado e tão covardemente espancado”, afirmou Petrúcio ao registrar ocorrência, sem medo de ser feliz e das ameaças sofridas.
Os cinco policiais militares, segundo Petrúcio, estavam atrás de Edson Antonio da Silva, de 32 anos, acusado de matar com um tiro no olho o soldado da Polícia Militar Alex Oliveira Suzarte, durante a tentativa de prisão de Edson e um garoto de 17 anos, acusados de tentar uma lanchonete por volta das 4 horas da madrugada de sábado (21), em Poconé.


Os policiais receberam informações de que Edson estava escondido na casa do colono Petrúcio. “Ele (Edson) esteve aqui em casa. Contou que estava voltando para casa depois em companhia de um colega, depois que saíram de uma festa quando foi acusado de assaltarem uma lanchonete. Contou que estava sendo espancado, reagiu. Na luta pegou a arma do soldado e o matou. Mas logo ele foi embora”, conta Petrúcio.
A reportagem conversou agora a pouco com o coronel Welquerson Felizardo, comandante do CR-2 – Comando Regional-2 -, de Várzea Grande. O coronel afirma que não concorda com violência, principalmente tortura, e confirmou a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM). Para apurar as denúncias, já oficializadas pela vítima, mesmos sendo ameaçada de morte.
“Sem cabimento. Não se faz Polícia com violência, muito menos com tortura. Aliás,  tortura é uma palavra, que por si só já é abominável. Não concordo com nada disse e os culpados não serão punidos,. Se possível até com expulsão a bem do serviço público e até com prisão”, lamentou o coronel Wilquerson.
Aliás, segundo ainda o comandante do CR-2, a própria vítima já foi ouvida em Termo, cujas declarações também serão anexadas ao IMP que também deve ser acompanhado pela Polícia Judiciária Civil, por um representante do Ministério Público e da Comissão de Direitos Humanos da  Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso (OAB-MT).
O próprio ativista e vereador em Várzea Grande Toninho do Gloria recentemente sofreu severamente discriminação por parte do policial A Costa,na onde estava montada na Cidade Encantada no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, o irmão do ativista destacou que o policial A Costa,cometeu preconceito e crime discriminação racial.

No local tinha mais  de 300 pessoas e o meu irmão estava passeando com as crianças, quando for abordado por um policial militar que perguntou se poderia revistar o meu irmão vereador Toninho do Gloria, humildemente o ativista disse, que não teria nenhum problema, um segurança que estava no local reconheceu o ativista e disse ao policial que se tratava de uma pessoa do bem, porém o policial nem se importou e na frente de todos mandou o vereador levantar a camisa na frente de 300 pessoas, isso não aconteceu mais com ninguém foi tão somente com meu irmão Toninho do Gloria, meu irmão fez tudo o que o humilhantemente o policial pediu,sem nenhuma reação contraria, e humildemente o Toninho do Gloria levantou a camisa,não contentado ainda o policial militar truculento na frente das pessoas,na frente de seu filho e ainda de 04 sobrinhos, mandou o vereador colocar a mão na cabeça,um dos seus sublinho perguntou 'tio porque que esta acontecendo somente com o senhor tudo isso, a policia mandou levar a camisa e colocar a mão na cabeça,não fez com ninguém",o parlamentar colocou a mão na cabeça,pediu o documento,foi passado,perguntou o nome do parlamentar ele respondeu Antonio José de Oliveira,perguntou se tinha apelido ele respondeu Toninho do Gloria, enquanto o policial truculento e racista olhava a documentação do parlamentar, ele pediu a um outro policial, que ligasse a lanterna,como resposta ele recebeu um não do próprio colega de farda, que destacou esse cidadão é o Toninho do Gloria da Várzea Grande ,que tem uma grande parceria com a policia no combate ao abuso sexual,exploração e combate a pedofilia, o policial que se negou a praticar o ato de racismo perguntou ao colega policial truculento,se ele já estava contente de ter feito tudo aquilo,não tendo apoio sequer do colega farda que entendeu que o vereador e ativista estava sendo vitima severamente de racismo por parte do policial militar.
Um assunto que vamos atuar a partir de agora é discutir na Câmara de Vereadores de Cuiabá e Várzea Grande é a violência cometida não somente por meliantes, como também por autoridades policiais durante abordagens,quero destacar que falo em meu nome João Batista.

João Batista ao se referir as abordagens erradas feitas por pessoas que, investidas da função de servidores públicos, cometem excessos, orientou que as vítimas devem procurar os órgãos competentes para denunciar os abusos. Ele citou o caso, do seu irmão vereador Toninho do Gloria, onde passou por um grande constrangimento durante uma abordagem realizada de maneira errada por servidor da policia militar.

"Eu gostaria de saber, por que um branco e um negro tiveram tratamento diferenciado no centro de eventos do pantanal?.

E por que o Policial Militar, quando passou por homem branco, um médico, entre outros, não perguntou o nome, a profissão, aonde ia e o que ia fazer, não mandou ninguém levantar a camisa, não mandou nenhum branco colocar mão na cabeça. Quando chegou até ao meu irmão, começou a abordagem humilhante e truculenta e discriminatória. "Porque não fez com nenhum branco esse tipo de coisa, mesmo avisado por um segurança e pelo próprio colega de farda de que se tratava de uma pessoa do bem e não de um bandido, mesmo assim ele continuou de forma racista a revista no vereador,que é parceiro da policia militar no combate a exploração sexual em Várzea Grande", lamentou.


 
Fonte: MT24horasNews
Autor: João Batista de Oliveira

Autor:
Fonte: O NORTÃO

0 Comments:

Postar um comentário

Para o Portal Todos Contra a Pedofilia MT não sair do ar, ativista conclama a classe política de MT
Falta de Parceiros:Falsos militantes contra abuso sexual e pedofilia sumiram, diz Ativista
contato: movimentocontrapedofiliamt@gmail.com