Pedofilia MT:"Matei 2, mas a minha intenão era matar os 4", confessa assassino de 90 anos

José Ribamar Trindade
Da Redação do 24 Horas News


“Matei dois, mas a minha intenção era matar os quatro. Sai de casa para matar porque não aguentava mais ser molestado. Eles viviam apedrejando a minha casa”. Palavras do assassino Francisco da Silva de 90 anos, réu-confesso de matar a menina Franciele, de 12 anos, e amiga dela, Stefani, de 13 anos. As facadas ainda atingiram o garoto Gabriel, de 14 anos. Wellison, de 13 anos,   escapou das facadas e fugiu correndo. Francisco nega, no entanto, qualquer envolvimento com crime de pedofilia.
“Não sou e nunca fui pedófilo. Matar eu matei, mas por outro motivo. Podem investigar a minha vida. Matei porque naquela noite eles voltaram a jogar pedras na minha. Aliás, isso era uma coisa que eles faziam sempre. Por isso eu pegue a faca. Subi na bicicleta e sai atrás deles para matar os quatro”, reafirma Francisco.
Além das meninas Franciele e Stefani, que morreram na hora, o garoto Gabriel levou uma facada no ombro. A delegada Anaíde Barros, da equipe de investigações da Delegacia de Homicídio e Proteção  a Pessoa (DHPP), já ouviu os dois sobreviventes, mas apenas um falou em pedofilia. “Um dos meninos falou que o velho estava mostrando a genitália e tentando pegar as meninas. Só que nís ainda não percebemos  nada de anormal no assassino além da frieza de matar. Incluive ele   não tem histórico de pedofilia”, comenta a delegada Anaíde.
Segundo as primeiras investigações de policiais da DHPP chefiados pela delegada Anaíde Barros, o assassino, um homem de 90 anos, 50 deles como casado com a mesma mulher, está à frente da Associação de Moradores do Jardim Ipanema, em Várzea Grande (Grande Cuiabá) por  três mandados.
“O senhor Francisco é um assassino confesso. E o fez até com muita frieza, como se ainda estivesse com muita raiva no momento do flagrante. Ele não tem histórico de pedófilo, e a comunidade que se revoltou devidos as mortes bárbaras e covardes, ainda não se manifestou sobre essa possível anormalidade do assassino. Ele garante que matou e ainda foi mais além. Confessou com muita frieza  que a intenção dele era matar as duas meninas e os dois meninos que viviam atentando a vida dele há muito tempo”, analisou a delegada da DHPP.
Franciele e Stefani foram mortas por volta das duas horas da madrugada de deste domingo (29), no Jardim Ipanema, em Várzea Grande. Cada uma levou apenas uma facada e ficaram agonizando no meio da rua até a chegada do SAMU, que quando chegou ao local as duas já estavam mortas.
O garoto Gabriel levou uma facada no ombro. Ficou mais de 15 horas em observação médica, mas já foi liberado. A quarta vítima, o menino Wellison, não chegou a ser atingido porque saiu correndo quando viu seus colegas sendo esfaqueados.
Existem duas versões para um mesmo caso. Uma contada por um sobrevivente dando conta que os quatro voltavam de uma festinha, quando o senhor Francisco, na frente da casa dele começou a mostrar a  genitália s e tentou agarrar as meninas. E outra contada pelo assassino, que confessa o crime, mas nega a pedofilia.

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