O maior ativista na luta pela igualdade racial, contra a pedofilia, abuso e exploração sexual em MT, Toninho do Gloria, defende verdadeiramente rigor no processo disciplinar que apura a conduta dos policiais militares Higor Marcel Mendes Montenegro, Wesley Fagundes, ambos de 24 anos, e pelo empresário Sérgio Marcelo da Silva Costa, 27. Acusados de espancar até a morte o estudante africano Toni Bernardo da Silva, de 27 anos.
O estudante guineense chegou à pizzaria Rola Papo, ao lado da UFMT, e pediu dinheiro para alguns clientes. Ele se aproximou da namorada do empresário e a abraçou por trás. Costa agarrou o estudante e o derrubou ao chão.
Para o diretor do Portal Todos Contra a Pedofilia MT, as imagens veiculadas na imprensa provam que Toni não teve chance de se defender enquanto foi imobilizado pelos denunciados e quando era agredido com socos e pontapés.e que ficou claro o despreparo dos policiais.
O próprio ativista recentemente sofreu severamente discriminação por parte do policial A Costa,na onde estava montada na Cidade Encantada no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, o irmão do ativista destacou que o policial A Costa,cometeu preconceito e crime discriminação racial.
No local tinha mais de 300 pessoas e o meu irmão estava passeando com as crianças, quando for abordado por um policial militar que perguntou se poderia revistar o meu irmão vereador Toninho do Gloria, humildemente o ativista disse, que não teria nenhum problema, um segurança que estava no local reconheceu o ativista e disse ao policial que se tratava de uma pessoa do bem, porém o policial nem se importou e na frente de todos mandou o vereador levantar a camisa na frente de 300 pessoas, isso não aconteceu mais com ninguém foi tão somente com meu irmão Toninho do Gloria, meu irmão fez tudo o que o humilhantemente o policial pediu,sem nenhuma reação contraria, e humildemente o Toninho do Gloria levantou a camisa,não contentado ainda o policial militar truculento na frente das pessoas,na frente de seu filho e ainda de 04 sobrinhos, mandou o vereador colocar a mão na cabeça,um dos seus sublinho perguntou 'tio porque que esta acontecendo somente com o senhor tudo isso, a policia mandou levar a camisa e colocar a mão na cabeça,não fez com ninguém",o parlamentar colocou a mão na cabeça,pediu o documento,foi passado,perguntou o nome do parlamentar ele respondeu Antonio José de Oliveira,perguntou se tinha apelido ele respondeu Toninho do Gloria, enquanto o policial truculento e racista olhava a documentação do parlamentar, ele pediu a um outro policial, que ligasse a lanterna,como resposta ele recebeu um não do próprio colega de farda, que destacou esse cidadão é o Toninho do Gloria da Várzea Grande,que tem uma grande parceria com a policia no combate ao abuso sexual,exploração e combate a pedofilia, o policial que se negou a praticar o ato de racismo perguntou ao colega policial truculento,se ele já estava contente de ter feito tudo aquilo,não tendo apoio sequer do colega farda que entendeu que o vereador e ativista estava sendo vitima severamente de racismo por parte do policial militar.
Um assunto que vamos atuar a partir de agora é discutir na Câmara de Vereadores de Cuiabá e Várzea Grande é a violência cometida não somente por meliantes, como também por autoridades policiais durante abordagens,quero destacar que falo em meu nome João Batista.
João Batista ao se referir as abordagens erradas feitas por pessoas que, investidas da função de servidores públicos, cometem excessos, orientou que as vítimas devem procurar os órgãos competentes para denunciar os abusos. Ele citou o caso, do seu irmão vereador Toninho do Gloria, onde passou por um grande constrangimento durante uma abordagem realizada de maneira errada por servidor da policia militar.
"Eu gostaria de saber, por que um branco e um negro tiveram tratamento diferenciado no centro de eventos do pantanal?.
E por que o Policial Militar, quando passou por homem branco, um médico, entre outros, não perguntou o nome, a profissão, aonde ia e o que ia fazer, não mandou ninguém levantar a camisa, não mandou nenhum branco colocar mão na cabeça. Quando chegou até ao meu irmão, começou a abordagem humilhante e truculenta e discriminatória. "Porque não fez com nenhum branco esse tipo de coisa, mesmo avisado por um segurança e pelo próprio colega de farda de que se tratava de uma pessoa do bem e não de um bandido, mesmo assim ele continuou de forma racista a revista no vereador,que é parceiro da policia militar no combate a exploração sexual em Várzea Grande", lamentou.
O caso Silva
No ano pasado, a juíza da 3ª Vara Criminal de Cuiabá, Marcela Melo Reis, considerou que tanto os policiais militares quanto o empresário deveriam responder na Justiça pelo crime de homicídio qualificado. Ela não aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), de lesão corporal seguida de morte.
O entendimento da magistrada foi o mesmo do delegado que investigou o caso, Antônio Esperândio, que indiciou os três pelo crime de homicídio. Em sua decisão, a magistrada destacou que Toni não teve chance de se defender enquanto foi imobilizado pelos denunciados e quando era agredido com socos e pontapés.
Em seu despacho, ela frisou que “todos os denunciados agiram com recurso que impossibilitou a defesa de Toni, com emprego de meio cruel. Por depoimentos de testemunhas oculares, os denunciados agiram com o dolo de causar lesões corporais na vítima que por culpa deles, resultou na morte do ofendido”.
Para a juíza, “a descrição dos fatos [relatados pelo MPE] necessariamente implicaria na definição jurídica do crime de homicídio e não lesão corporal seguida de morte, o que resultaria na sua propositura perante o Tribunal do Júri”, citou no despacho. O advogtado de defesa dos PMs, Ardonil Júnior, não se pronunciou acerca da decisão da magistrada, no ano passado.
Os três investigados ficaram presos por 20 dias e conseguiram a liberdade provisória.
Dias depois da morte de Toni, o G1 obteve as imagens de uma das câmeras instaladas na pizzaria onde o africano foi morto. Elas mostram apenas um ângulo do momento em que o africano chegou ao estabelecimento. Depois disso, ele foi espancado e morreu no local.
Naquela quinta-feira, dia 22 de setembro, Toni chegou à pizzaria às 23h17 e teria abordado quatro clientes em uma mesa e, de acordo com depoimentos de testemunhas, ele pediu dinheiro. Em seguida, teria se dirigido à mesa em que estavam o empresário - acusado de participar da morte do africano - e a namorada dele.
Segundo a polícia, a mulher disse que ele se sentou ao lado dela e, novamente, pediu dinheiro. Às 23h18, as imagens mostram o início do tumulto. Houve pânico e muita correria na pizzaria. A partir deste momento, a câmera mostra apenas uma imagem distorcida do que seria a briga entre o africano, policiais militares, clientes e funcionários. Um carro da Polícia Militar chegou ao local cerca de 10 minutos após o início da briga, quando Toni já estava morto, conforme relatou as testemunhas do caso.
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