Celular é nova arma para combater pedofilia na Baixada Santista

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Patrícia Guimarães, do Metro Santos

cidades@eband.com.br

A Baixada Santista conta com uma alternativa no combate à pedofilia na região. Está em funcionamento um sistema de recebimento de denúncias que usa o celular como principal ferramenta.

Adotado em Santa Catarina e trazido para a Baixada, o mecanismo consiste no envio de mensagens de texto, imagens, áudios ou vídeos de um celular para o endereço eletrônico 00129.info. Para isto, é essencial que o aparelho usado tenha conexão com a rede.

Ao aparecerem na tela, as mensagens são enviadas diretamente ao Deinter-6 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior 6), que as repassa às unidades responsáveis de cada município para que se dê início à investigação.

Segundo o idealizador do programa, Gilbran Westerb Borgonovo, a adoção de números no endereço tem um motivo. “É mais fácil para memorizar e para digitar”, afirma.

De acordo com a delegada da Polícia Civil, Débora Perez Lázaro, que ficará a cargo das denúncias, o trabalho de investigação deve ser facilitado. “O celular trará mais agilidade ao serviço", afirma.

A especialista em Violência Doméstica pelo Laboratório de Estudos da Criança, da USP, Dalka Ferrari, concorda. “Embora todo o tipo de notificação cause constrangimento, é importante existir uma ferramenta que leve agilidade à investigação”, diz.

Segundo a especialista, existem vários sinais significativos para identificar casos de abuso. “Comportamento sedutor exagerado, manipulação da área genital ou isolamento social são alguns deles”.

Na região, o constrangimento em denunciar os abusadores acaba levando mais pessoas aos Centros de Referência Especializada do que às delegacias. No 7º DP, em Santos, que centraliza as ocorrências dos nove municípios da Baixada, foram 175 casos de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes no ano passado, 169% a menos do que o registrado apenas pelo projeto Sentinela do Creas (Centro de Referência Especializada da Assistência Social) do Guarujá. Foram 471 no total.

Em Santos, 279 casos foram registrados somente no Creas, enquanto São Vicente atendeu 140 pessoas e Cubatão 75 vítimas.


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