Erradicar a pobreza: uma questão de justiça social | ||
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Tivemos muitos avanços nos últimos anos, tanto na esfera nacional como estadual, porém ainda há muito a ser feito, tendo em vista que a erradicação da extrema pobreza só será consolidada a partir do momento em que somando esforços concentrados, de diferentes políticas públicas, poderemos dar às famílias as condições dignas de convívio social e exercício de seus direitos. Em minha recente passagem por Brasília, tive a oportunidade de apresentar aos dirigentes do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e aos colegas secretários de outros Estados, projetos desenvolvidos por Mato Grosso que vão ao encontro do desafio lançado pela nossa presidenta Dilma Rousseff. Programas que vão desde a transferência de renda e atendimento emergencial, passando pela qualificação profissional, acesso ao mercado de trabalho e ao microcrédito, bem como a oportunidade de ter uma moradia digna. Cito, entre eles, o programa Panela Cheia que tem como objetivo prestar assistência às famílias que estão na linha de pobreza e em extrema pobreza, cadastradas no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal e que ainda não foram contempladas com o Programa Bolsa Família. Comprometimento é o que não vai faltar na Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs) e tampouco no Governo Federal. Digo isso, porque logo no primeiro contato institucional com a ministra do MDS, Tereza Campello, foi notório o conhecimento de causa e seu empenho na implementação de políticas públicas que contemplem as diferentes realidades sociais brasileiras. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) apontam que muito embora existam em Mato Grosso 269.273 famílias pobres com perfil do Cadastro Único recebendo algum tipo de serviço ou benefício, a estimativa é de que ainda existam outras 68.631 a serem cadastradas e contempladas. A Política Nacional de Assistência Social transformou completamente o cenário das relações sócioassistenciais no País. Numa gestão descentralizada, que tem na ponta todos os municípios de Mato Grosso, o cidadão, independente de sua classe social, tem hoje mecanismos de âmparo do poder público. Temos um grande desafio pela frente e a certeza de que junto com sociedade de Mato Grosso o poder público irá conseguir melhorar a qualidade de vida da população que vive em situação de extrema pobreza, promovendo assim um resgate social histórico focado na inclusão social. |
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