OPERAÇÃO SIMULACRUM Vereador critica MP e PC por pedir prisão de PMs: "não vejo força-tarefa contra corrupção"

 

marcospaccola

 

O vereador de Cuiabá e tenente coronel da Reserva da Polícia Militar, Marcos Paccola, usou a tribuna da Câmara Municipal para criticar uma força tarefa formada por delegados da Polícia Civil e promotores do Ministério Público. O parlamentar comentou a informação, publicada pelo FOLHAMAX em primeira mão, de que foi pedida novamente a prisão de 63 policiais militares de Mato Grosso, no âmbito da Operação Simulacrum.

A nova prisão foi requerida pelos delegados Fausto José Freitas da Silva, Hércules Batista Gonçalves, Marcel Gomes de Oliveira, Mario Roberto de Souza Santiago Júnior e Olímpio da Cunha Fernandes Júnior. No entanto, o juiz Flávio Miraglia, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, rejeitou o pedido, apontando que os requisitos exigidos para a prisão não estão preeenchidos, como o risco às investigações ou à sociedade em manter a liberdade dos investigados.

Paccola, que é réu em uma ação penal que investiga a morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos, no dia 1º de julho deste ano, também já foi investigado no âmbito da Operação Mercenários. De acordo com o parlamentar, no caso da morte do homicídio, o grupo de delegados, além do Ministério Público, pediram uma busca e apreensão do seu celular, baseado em uma afirmação do Sindicato dos Agentes do Socioeducativo (Sindpss), Paulo Cezar de Souza, de que ele seria amigo da vítima e teria, inclusive, vendido uma arma para o servidor.

“Posso falar com propriedade por conta do que passei após a minha intervenção, com esta mesma força tarefa, formada por sete delegados e quatro promotores, imbuídos de fazer a condução da investigação e que pediram minha prisão. O juiz apontou que a motivação não pode ser a pressão popular, nem midiática. Mesmo assim, acabou sendo induzido a efetuar uma busca e apreensão motivada pela fala de um presidente de sindicato, que estou processando, que de forma caluniosa, disse existir uma relação entre eu, Janaína e Alexandre, motivo que subsidiou a busca e apreensão do meu celular, para verificar se existe alguma coisa diferente da que eu aleguei naquela situação”, afirmou Paccola.

CORRUPÇÃO

O vereador aproveitou para alfinetar o Ministério Público, afirmando que o órgão, segundo ele, não investiga os casos de corrupção envolvendo, por exemplo, a Prefeitura de Cuiabá. Paccola pede inclusive para que o sistema atual seja reformulado, apontando que o órgão ministerial não consegue suprir a demanda necessária.

“O que mais me deixa indignado é que não vejo o Ministério Público ou uma força tarefa com tantos promotores e delegados para combater a corrupção que é o câncer que temos no Brasil. Tem muitos promotores dedicados e comprometidos com suas atribuições legais e funcionais, mas eles não têm estrutura para dar conta e vazão a tantas denúncias e escândalos. O MP não tem sido suficiente para a implementação de políticas públicas básicas. Temos um sistema de segurança, processamento e de execução penal falido, que se não o reformularmos, viveremos o caos em breve”, comentou.


Fonte: FOLHAMAX

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