Conforme a Prefeitura Municipal de Cuiabá, são inúmeras as vantagens oferecidas pelo sistema Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), escolhido na época pela Agência Executiva de Obras da Copa do Mundo do Pantanal 2014 (Agecopa), para ser implantado no transporte público de Cuiabá e Várzea Grande.
As principais são: a integração entre transporte e controle territorial; a redução das deseconomias da circulação (perdas de passageiro ao longo dos anos); oferta de transporte público eficiente e de qualidade.
Este sistema é o que apresenta uma relação custo/benefício mais apropriada para a realidade sócio-econômica da capital e requer menor intervenção no sistema viário. Além disso, os recursos para a implantação do BRT estavam na época, garantidos pelo Governo Federal, por meio do BNDES.
Fazendo um comparativo entre outros sistemas, como metrô e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o sistema Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) teria duas grandes vantagens: o tempo necessário para implantação e os custos. As intervenções no sistema viário requerem menos tempo do que em outros sistemas.
As obras necessárias para o BRT só consomem ¼ de tempo de implantação do metrô e 50% do VLT, por exemplo. Em relação aos custos, enquanto o BRT consome R$ 111 milhões por quilômetro, o VLT exige R$ 400 milhões e o metrô precisaria na época de R$ 2 bilhões.
O sistema tronco alimentado permitirá a integração dos usuários de Cuiabá e das cidades da região metropolitana. Para os usuários, haverá a redução do tempo de permanência nos ônibus. Outra expectativa é a captação da demanda reprimida (usuários fora do sistema), não atendida pelo sistema convencional.
Pinheiro barra BRT
Nesta semana, o governador Mauro Mendes Ferreira (UB), entrevista à Rádio Centro América FM, voltou a culpar o Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), pela demora na efetiva concretização da melhoria do serviço de mobilidade em Cuiabá.
Mauro Mendes durante a entrevista, destacou que a decisão Tribunal de Contas da União (TCU) que manteve suspensa a troca do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), não tem competência para apreciar o tema, já que o BRT é uma obra 100% estadual.
“Nós contratamos um estudo técnico. Fizemos um estudo detalhado junto com Secretaria Nacional de Modalidade Urbana, onde participaram muitos técnicos que entendem sobre o assunto e, e eles concluíram como era desde o início que, para Cuiabá e Várzea Grande, a modalidade correta para o transporte de massa seria mesmo o BRT”.
“O governo já resolveu esse assunto. Todos aprovaram, as prefeituras todas aprovaram, menos a Prefeitura de Cuiabá. Eles tem que entender que a democracia é a vontade da maioria”.
Ainda segundo esclarecimento de Mauro Mendes, o posicionamento do Tribunal de Contas é “absurda”. E conforme o governador mato-grossense, não há mais competência do Tribunal de Contas da União (TCU), uma vez que não existem recursos federais envolvidos na execução do BRT.
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra/MT) em abril deste ano homologou o resultado da licitação para contratação de empresa para realização das obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande.
O Consórcio Construtor BRT Cuiabá foi o vencedor do certame, com uma proposta de R$ 468.031.500. Mas as obras estão paralisadas e o imbróglio segue com o governador prometendo derrubar a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).
“O que aconteceu? Fizemos licitação, assinamos o contrato, quando nós íamos começar a obra, o senhor Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, entrou lá no Tribunal de Contas da União (TCU) que, diga-se de passagem, não tem nada a ver com essa obra. É um absurdo o que TCU está fazendo, porque é claro, o TCU fiscaliza quando tem verba federal, mas esta obra é 100% recurso do Estado. Mas nós vamos derrubar isso na Justiça e vamos iniciar a obra, porque o contrato já foi assinado. A solução já foi dada. O senhor Prefeito de Cuiabá é quem está paralisando esta obra não deixando ela acontecer”, disse revoltado com a situação o governador Mauro Mendes.
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