Márcia tem CPF e ideia próprias, mas imagem de Emanuel não deve se desvincular, defende Stopa

 

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O presidente do PV em Mato Grosso, José Roberto Stopa, destacou que a candidata lançada pela federação de esquerda ao governo, a primeira-dama Márcia Pinheiro, tem identidade própria e não é um instrumento nas mãos de seu marido, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), contra o adversário político dele, o governador Mauro Mendes (União).

Segundo Stopa, Márcia terá oportunidade de mostrar durante a campanha suas ideias e os serviços que foram realizados na área social e no fortalecimento de políticas públicas para as mulheres na capital. Apesar disso, ele admitiu que o pleito também será um palco de embate entre Emanuel e Mauro.

 

“Sem dúvida nenhuma não tem como não ser um embate do Emanuel com o Mauro, é o tempo todo acontecendo isso. Mas Emanuel é prefeito de Cuiabá, da capital do estado de Mato Grosso, agora a Márcia tem o CPF dela, tem identidade. Ela tem ideias próprias, é uma pessoa preparada”, ressaltou, em conversa com a imprensa nesta terça-feira, 9 de agosto.

Stopa acredita que a imagem do prefeito não deve ser desvinculada com a candidata lançada pela esquerda, até para fazer um contraponto mais evidente entre as formas de atuação.

“Tem que colar a imagem da Márcia à do Emanuel e dizer que no Estado a proposta é fazer aquilo que está sendo feito em Cuiabá, transformando o estado em um canteiro de obras”, disse.

ESCOLHA DO VICE

Na última semana, durante convenção, a federação formada pelo PT, PV e PCdoB lançou a candidatura de Márcia ao governo, tendo como vice na chapa Vanderlúcio Rodrigues (PP), ex-secretário de Obras em Cuiabá e ex-diretor-presidente da Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb).

Apesar de ter atuação na capital, o presidente do PV comentou que Vanderlúcio é de Cáceres e que a escolha dele na vice-governadoria foi para incluir a Região Oeste do estado na chapa.

“O pensamento de tê-lo na chapa é contemplando a Região Oeste. Obviamente, esse é um processo que pode fazer parte de uma nova análise, mas, a priori, ele foi escolhido por fazer parte da Região Oeste”, disse.

Em relação à majoritária, a federação coligou com PP e PSD e decidiu pelo apoio ao projeto do deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado. A chapa tem a ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli (PCdoB), e o ex-vice-prefeito de Juína, Luiz Brás (PT), na primeira e segunda suplência, respectivamente.

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