DEU NA GAZETA Tratamento de câncer afasta deputado da base

 

Buscando à reeleição para a Câmara Federal, o deputado Dr. Leonardo Albuquerque (Republicanos) enfrentará as urnas após vencer um câncer no osso, fato que o tirou por 3 meses da função de parlamentar, participando apenas de maneira remota.

O deputado diz que decidiu revelar o tratamento que fez por cerca de um ano, com quimioterapia, cirurgia e fisioterapia, para justificar para aos eleitores o tempo que ficou afastado de sua base, na região de Cáceres.

 

Leia também -AL vota legalização da caça em MT e indenização para empresas de ônibus em R$ 80 milhões

 

Meu adversários inventaram um monte de histórias neste período. Disseram que eu morri ou que estava morrendo. Que tinha deixado o Brasil para se tratar nos Estados Unidos. E eu não quis revelar, aproveitar de um certo oportunismo. Eu guardei, me tratei e continuei trabalhando, disse Leonardo.

 

A descoberta ocorreu após ter sofrido uma fratura na região do fêmur, em julho de 2021. É um câncer muito agressivo, atinge cartilagem e músculos. Mas iniciamos a quimioterapia imediatamente, até a cirurgia que ocorreu agora em janeiro, disse.

 

Dr. Leonardo alega que decidiu não abrir para que o suplente assumisse a vaga por uma questão de saúde mental. Continuei participando de maneira remota e depois presencialmente com cadeira de rodas, para manter a minha cabeça ocupada. Porque seria difícil ficar parado e pensando só na doença, argumenta.

 

O deputado também revelou que sua família se mudou para Brasília para acompanhá-lo no tratamento. Questionado se está 100% curado do câncer, o deputado pondera que um diagnóstico conclusivo só ocorrerá daqui 2 anos, e que por isso precisará realizar periodicamente uma bateria de exames para acompanhar a recuperação.

 

A cirurgia foi um sucesso e estou liberado pelos médicos a concorrer, enfrentar uma eleição. Mas só posso dizer que estou 100% curado daqui uns dois anos. E espero dar uma outra entrevista quando isso ocorrer, explica.

 

Dr. Leonardo foi eleito em 2018 com 52.335 mil votos. Ele será o puxador de votos da chapa do partido, já que os outros nomes não têm densidade eleitoral. Para fazer eleger um, a chapa terá fazer no mínimo 150 mil votos.