Emanuel Pinheiro diz candidatura de Márcia evita W.O. e se licencia para coordenar campanha



Foto: Divulgação
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O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) anunciou, durante sua live semanal realizada nesta terça-feira (9), que se licenciará pelos próximos dias com objetivo de coordenar a campanha de sua esposa, Márcia Pinheiro (PV), ao governo de Mato Grosso. O afastamento começa na próxima segunda-feira (15).

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A definição do prazo de afastamento, se 45 ou 60 dias, segundo Emanuel, ainda está sendo analisada por sua assessoria jurídica e pela procuradoria Municipal de Cuiabá.

A ‘convocação’ para coordenar o projeto de oposição à Mauro Mendes (UB), segundo Emanuel Pinheiro, partiu da Federação (PT, PV e PC do B) e foi sacramentada por um pedido pessoal da sua esposa. “Por amor à minha família, por amor à minha esposa, por amor a Cuiabá, por amor à baixada cuiabana, por amor a Mato Grosso, segunda-feira dia 15 eu estou entrando de licença da prefeitura de Cuiabá por 45 ou 60 dias para coordenar a campanha de Márcia Pinheiro para governadora do Estado”, afirmou.
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Sempre provocativo, Emanuel Pinheiro reforçou que não terá W.O. na eleição para o Paiaguás e provocou o governador Mauro Mendes para que também se afaste do cargo durante o processo eleitoral e, assim como ele, garanta a lisura e o não uso da máquina pública.

“E sugiro ao governador que faça o mesmo, mostre a sua lisura e se afaste do comando no Estado, mostre que o senhor não vai usar a máquina”, cutucou.

Principal responsável por articular a candidatura de Márcia ao Paiaguás, visto que nunca admitiu que seu maior adversário fosse ‘homologado’ na recondução ao governo, Pinheiro classificou seu afastamento do comando da capital como ‘cota de sacrifício pelo processo democrático’.

“Inimaginável pensar que poderia um estado como Mato Grosso e uma gestão altamente questionável, como a gestão do governo atual, passar por uma eleição na qual estavam sendo eliminados todos os possíveis candidatos para se levar a eleição para uma candidatura única, quase que uma candidatura homologatória. Não é justo com Cuiabá, não é justo com a baixada cuiabana, não é justo com Mato Grosso. A sociedade merece mais opções”, explanou.

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