Grupo de Emanuel cobra decisão final de Wellington sobre candidatura contra Mendes; decisão até dia 15

 

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O grupo político do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), está cobrando uma decisão final do senador Wellington Fagundes (PL) sobre a decisão final envolvendo uma possível candidatura ao Governo do Estado, em oposição à reeleição do governador Mauro Mendes (União Brasil) – que já é tida como certa no meio político. Em entrevista exclusiva ao Única News nesta sexta-feira (04), Emanuel afirmou que a decisão final do parlamentar deve ser até o dia 15 de março.

Wellington é visto como um nome de consenso entre os correligionários ligados a Emanuel. Contudo, o parlamentar resiste à possibilidade de enfrentar a disputa pelo Palácio Paiaguás, preferindo a “estabilidade” da reeleição ao Congresso.

“O grupo definiu que essa decisão tem que ser agora, nós não vamos esperar. Ele [Wellington] deixou claro que a prioridade dele é a candidatura ao Senado. Só que a nossa prioridade, o nosso consenso, é que ele seja candidato ao Governo”, destacou, ao Única.

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Emanuel afirmou à reportagem que houveram duas rodadas de negociações. Uma, em um jantar em sua casa na última quinta-feira (03) – o qual Wellington não estava presente, devido a uma agenda em Rondonópolis (a 216 km de Cuiabá) – e outra durante o almoço, também na casa do chefe do Executivo cuiabano, no bairro Jardim das Américas, nesta sexta, com o senador e outros figurões da política mato-grossense presentes.

“Ele pediu, mediante a esse fato novo da nossa reunião, uns dias a mais para consultar, conversar com o partido dele, em Brasília, acho que com o próprio presidente [Bolsonaro], não chegou a falar isso, mas para poder fazer uma definição. Nós não marcamos data, mas ficou previamente acordado em torno do dia 15, poucos dias antes, poucos dias depois. Mas depois do dia 15, a gente precisa de uma definição”, pontuou.

O pedido pessoal de Bolsonaro a Wellington é para que ele saia ao Governo e ‘encare’ a disputa contra Mendes. Na visão de Emanuel, o senador espera que o projeto amadureça mais para, então, tomar uma decisão final. Contudo, para o grupo político, o tempo é curto.

“Vontade ele tem, e quem não tem? Ainda mais um político com a biografia dele, quem não tem vontade de ser governador do Estado? O Wellington é muito ‘ver para crer’, então, eu acho que ele está querendo que o processo amadureça mais, para ele sentir mais firmeza nesse processo. Mas o tempo dele não é o nosso tempo, o tempo dele é até longo, mas o nosso não é, o grupo quer uma decisão para já, ele não. Ele quer mais para frente, se possível até a convenção”, enfatizou o emedebista à reportagem.

A cautela do Fagundes tem um motivo. Em entrevistas recentes, o parlamentar afirmou que a disputa à reeleição é natural, já que ele não está ‘tomando’ nenhum cargo. Contudo, o cenário muda na disputa ao Paiaguás, levando em consideração que o político já enfrentou Mendes nas urnas e saiu derrotado ainda no primeiro turno, em segundo lugar.

Estiveram na reunião desta sexta-feira o senador Jayme Campos (UB) – que, inclusive, integra o grupo político de Mendes, apesar de demonstrar descontentamento nas últimas semanas –, o ex-deputado federal Nilson Leitão, o deputado estadual Carlos Avallone (PSDB), o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Humberto Bosaipo, o empresário e ex-candidato ao Senado Reinaldo Moraes (PL), o Rei do Porco, dentre outros protagonistas.

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