Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) disse que se candidatará ao Governo de Mato Grosso nas eleições deste ano, mas com uma condição: se o atual governador, Mauro Mendes (União Brasil), confirmar sua campanha à reeleição.
A estratégia foi anunciada nesta segunda-feira (28), no retorno de Emanuel ao comando da prefeitura. Ele tirou duas semanas de “férias” para conversas com alguns prefeitos sobre as eleições. A fala teve tom de disputa individual com Mendes.
“Eu só saio candidato se o governador Mauro Mendes confirmar que será candidato, senão eu não saio, o candidato será outro. Não existe W.O [referência à regra esportiva de vitória fácil por falta de adversário] na política, é preciso ter o embate, a disputa”, disse ele.
Tentativas (quase) naufragadas
Apesar de dizer se sentir entusiasmado com as conversas de eventuais aliados, a busca por articulação de Emanuel Pinheiro teve resultado menos positivos. Os nomes cogitados como alternativas a Mauro Mendes não firmaram nenhum pré-acordo.
O senador Wellington Fagundes recebeu apoio oficial de membros do Partido Liberal à sua campanha à reeleição, no evento de lançamento da pré-candidatura de Jair Bolsonaro, ontem (27) em Brasília.
Hoje, o próprio Emanuel declarou que Wellington, a quem apoiou nas eleições de 2018, “está apaixonado pelo Paiaguás”. O status do ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), outro nome divulgado por ele, também foi dado pelo prefeito.
“É um nome que apoiaria, com certeza, mas ele não demonstrou nenhum interesse [em lançar candidatura ao governo]”, afirmou.
O terceiro na lista é o vice-prefeito José Stopa (PV). Emanuel Pinheiro disse que “ou sou eu ou é ele” o candidato do grupo de oposição. Porém, um pouco antes, Stopa disse que não tem vontade de sair candidato neste ano e tentará convencer seu aliado da desistência de seu nome.
Pinheiro deve decidir até o próximo sábado (2) sua candidatura, quando encerra o prazo da Justiça Eleitoral para os interessados em concorrer nas eleições deste ano decidirem partido. Mas, no caso de prefeito, é preciso a desistência do atual mandato para se candidata a um cargo em outra esfera.
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