Nem todo vice que rompe se sai bem, mas há histórias de sucesso em Mato Grosso. Um exemplo de percurso de sucesso foi feito pelo ex-vice governador Carlos Fávaro.
O ex-vice prefeito de Cuiabá, Niuan Ribeiro, não será candidato a nenhum cargo nas eleições deste ano. A informação foi confirmada ao PNB Online por uma fonte ligada à família de Ribeiro. Ex-vice prefeito na primeira gestão de Emanuel Pinheiro (MDB), Niuan rompeu com o prefeito no final de 2019, apostando todas as fichas de que comandaria um projeto de candidatura à prefeitura da Capital pelo Podemos nas eleições de 2020. Foi um tiro n’água, o projeto naufragou, e o resto da história é o que se sabe: Emanuel derrotou Abílio Junior no segundo turno, um adversário feito sob medida para ele.
Niuan Ribeiro rompeu, mas continuou no cargo, não renunciou. Esse gesto queimou a sua imagem pública, visto então como um político de apego a cargos. Na época, em entrevista ao jornal A Gazeta, o ex-vice admitiu que Emanuel Pinheiro ignorava-o solenemente:
Todas as coisas que sempre levei até o prefeito, principalmente ligadas à inovação, tecnologia, o que eu acredito que Cuiabá precisa para o desenvolvimento de uma vocação econômica, nada foi aproveitado. Temos um desestímulo muito grande por não sermos ouvidos dentro de uma gestão em que a ideia era ajudar a construir e participar, é um sentimento de frustração, porque tínhamos a expectativa de no mínimo sermos ouvidos. Claro que quem foi eleito para ser o prefeito é o Emanuel, mas a gente veio para contribuir, me considero bem preparado para isso, com faculdade, pós- graduação e percorrido alguns lugares.
Nem todo vice que rompe se sai bem, mas há histórias de sucesso em Mato Grosso. Um exemplo de percurso de sucesso foi feito pelo ex-vice governador Carlos Fávaro. Rompeu com o então governador Pedro Taques e construiu uma trajetória própria de liderança partidária com o seu PSD, conquistando uma grande vitória ao Senado na eleição complementar de 2020. Colaborou certamente o fato de ter tido a sorte de ter rompido com um governador que não conseguiu se reeleger, tamanha era a sua rejeição por parte do eleitorado.
Na história da política nacional e regional o vice ocupa às vezes o papel de herói ou de vilão. Há, na verdade, vices para todos os gostos e desgostos: tem vice golpista; vice operante; vice que traz problemas de casa; vice omisso ou vice nascido para ser melhor do que o titular.
Resumindo e baralhando: escolher o vice é sempre um desafio para qualquer candidato a cargos no Executivo.
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