Emanuel diz que pode disputar governo e que Mauro tem medo de enfrenta-lo nas urnas

 

Prefeito tem feito encontros com várias frentes políticas e condiciona disputa só em caso do governador buscar reeleição [Foto –Luiz Alves]

“Vamos passar Mato Grosso a limpo, vamos ver onde está a verdadeira organização criminosa que está saqueando o Estado, se está na Prefeitura de Cuiabá ou se está no Palácio Paiaguás. Aposto que vamos mostrar na campanha que está no Palácio Paiaguás”, afirmou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), na manhã desta segunda-feira (28), durante a entrega de novos ônibus para o transporte coletivo, em Cuiabá, no Parque Tia Nair.

“Acho que Mauro Mendes morre de medo de me enfrentar, ele já correu uma vez, em 2016, quando eu anunciei. Ele morre de medo, ele quer evitar esse debate. Em 2016, ele correu, eu lancei a candidatura duas semanas antes dele, ele foi e me pediu pelo amor de Deus para não disputar e ser o vice. Só falta agora eu ser candidato e ele pular fora”, disse.

Questionado se vai disputar a sucessão de Mendes, Emanuel Pinheiro disse que ainda está estudando. “Estou pensando, conversando muito. Primeiro estou muito feliz com o número de partidos e representantes de segmentos da sociedade que tem nos procurado para discutir uma alternativa para administrar Mato Grosso nos próximos quatro anos. WO não existe, Mato Grosso não pode se contentar com um projeto para poucos”.

Para o prefeito da Capital, “a campanha vai ser uma oportunidade de debater Mato Grosso em alto nível. Ele não é meu amigo, até porque ele não é amigo de ninguém. Ele é amigo do grupinho, da panelinha. Eu sou Mato Grosso para todos, ele é Mato Grosso para poucos”, disparou.

“E isso vai, no momento oportuno, aparecer. Nós vamos poder debater Mato Grosso. Eu não quero que a campanha baixe o nível, mas como dizia o ex-governador Dante de Oliveira, só tem medo de baixo nível quem tem rabo preso, então eu não quero ir nesse nível, mas essa panelinha aí, esses ratinhos do Mato Grosso querer falar em verdade, combate à corrupção, em crime organizado, organização criminosa”, questionou.