“Eu não saio atirando para tudo que é lado, eu tenho uma posição firme, nós temos partidos alinhados, estamos trabalhando o diálogo”

 

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Durante um almoço que reuniu diversas lideranças na casa do chefe do prefeito cuiabano, o emedebista Emanuel Pinheiro com o grupo de “Oposição” que esta empenhado apresentar um nome para encarar a disputa ao Governo do Estado contra o governador Mauro Mendes Ferreira (UB) seria do Senador do Partido Liberal (PL), Wellington Antonio Fagundes, mas ele ainda está relutante em aceitar encarar a disputa ao Palácio Paiaguás.

O Prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que Wellington Fagundes, seus aliados fixaram um prazo para que ele tome uma decisão até o próximo dia 15 para decidir se enfrentará Mauro Mendes nas eleições deste ano.

Nesta segunda-feira (07), durante encontro com o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, no Palácio Paiaguás. O deputado federal do Partido Progressista (PP), Neri Geller, foi questionado sobre reuniões realizadas entre Wellington Fagundes, o Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) para alinhamento com relação à candidatura ao Governo do Estado e ao Senado da Republica.

O deputado federal Neri Geller alfinetou o Senador do Partido Liberal (PL), Wellington Fagundes, e disparou:

“Eu não saio atirando para tudo que é lado, eu tenho uma posição firme, nós temos partidos alinhados, estamos trabalhando o diálogo, a convergência. Eu não saio hoje aqui, amanhã lá, nós estamos na base do governo, mas nunca deixei de reconhecer o governo passado, o que nós fizemos por exemplo na agricultura mato-grossense e brasileira. Essa discussão dele uma hora está… com todo respeito, uma hora está com Emanuel, outra hora está lá, outra hora quer estar com governo, outra hora com Medeiros, mas eu tenho um projeto claro, meu projeto está alinhado e alicerçado hoje com PSD, que está fechado com MDB, que está fechado com PSB, e aí nós vamos embora alinhado com o governador Mauro Mendes”.

Neri Geller ainda reforçou e lembrou sobre o alinhamento com Mauro Mendes e seu grupo político, que não vem de agora a aliança e sim de ações concretas para ajudar o Estado de Mato Grosso, com políticas públicas, e que isso passou, por exemplo, pelas ferrovias que foram retiradas do Tribunal de Contas da União (TCU), pela própria renegociação do endividamento de Mato Grosso em que a bancada foi extremamente importante e liderada por ele.

“Não é uma coisa que estou forçando agora, eu estou trabalhando isto há três anos e meio, quem foi líder da bancada e estava com o governador desde o primeiro dia em um enfrentamento, inclusive quando governador Mauro estava desgastado, fui eu que estava ali, ao lado. Eu tenho legitimidade hoje, no momento ruim estávamos juntos, será no momento bom não tenho moral para estar junto? Até mesmo porque eu agrego, mas deixa ele fazer o trabalho dele e eu o meu e nas convenções conversamos”.

Fagundes, inclusive, vem sendo pressionado pelo presidente da república Jair Messias Bolsonaro (PL) para que ele encare a eleição ao Governo do Estado. A sua candidatura daria mais musculatura para o projeto de reeleição do chefe da República em Mato Grosso.

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O Senador do Partido Liberal, contudo, acredita ser mais viável disputar a reeleição. Desta forma, caso ele insista em continuar com o seu projeto de permanecer no Senado, o grupo ainda trabalha com a possibilidade de lançar o emedebista Emanuel Pinheiro ou o ex-deputado federal Nilson Aparecido Leitão (PSDB) ao Governo do Estado.

Fagundes também navega em outros mares e vira e mexe é visto em muitos eventos liderados por Mauro Mendes que, por sua vez, ainda não se posicionou oficialmente sobre quem apoiar na eleição para Senado em outubro próximo, nem sobre sua própria candidatura à reeleição.

Inclusive um dos participantes dessa reunião é o Senador Jayme Veríssimo de Campos (UB), que é da base do governador e que nos últimos tempos vem tendo rugas e atritos com o governador Mauro Mendes. – (Com ÚnicaNews)