No processo de construção de sua candidatura ao Governo do Estado, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), se reuniu com representantes do Fórum Sindical e outras categorias do serviço público nesta segunda-feira (14). A reunião teve por objetivo ouvir as principais demandas e desafios enfrentados pela classe, principalmente no âmbito estadual, atualmente gerido por seu maior desafeto político, o governador Mauro Mendes (União Brasil).
Antes da reunião, o prefeito disse que sua decisão de sair de férias para construção do projeto não significa que está lançando sua pré-candidatura ao Governo do Estado.
Ele comunicou que a decisão sobre qual nome será apresentado pelo seu grupo deve acontecer ainda nesta semana. Emanuel comentou que tem conversado com outras lideranças políticas e que neste momento o “jogo está zerado”, não fechando as portas para articulação.
“Eu volto das férias dia 28, mas essa semana eu devo anunciar. Mas repito: não estou trabalhando meu nome! Estou trabalhando um processo alternativo daquilo que eu considero melhor para Mato Grosso ouvindo as forças sociais, as forças políticas partidárias, então ouvir todos os cenários”, disse em entrevista à imprensa.
Emanuel ainda disse que, além de seu nome, o grupo ainda cogita o de Nilson Leitão (PSDB). Além disso, o prefeito afirmou que o grupo ainda deseja que o senador Wellington Fagundes (PL) reconsidere seu posicionamento e aceite disputar a vaga.
Além disso, o emedebista contou que participou de um encontro com os irmãos Campos, onde pediu para que Jayme (União) seja o postulante do grupo que defende projeto alternativo ao Palácio Paiaguás.
“Ontem [domingo, 13] tomei café da manhã com Júlio e Jayme Campos. Gostaria muito que fosse o Jayme Campos, mas ele descartou, gostaria muito que ele colocasse o nome dele. O Wellington é consenso, ele é unanimidade, ele ainda tem tempo de poder reconstruir tudo aquilo que ele conquistou neste grupo e poder ser nosso candidato nesse projeto alternativo de oposição, e tem Nilson Leitão, que nos agrada muito e é um nome que pode liderar esse processo”, comentou.
Durante o encontro, os servidores reclamaram da dificuldade de dialogar com a atual gestão. Além disso, reiteraram a falta de concurso público, pagamento da RGA (Revisão Geral Anual) e valorização dos servidores, entre outras pautas.
O prefeito voltou a acusar o governador Mauro Mendes de ser contra a classe dos servidores e disse que durante sua gestão no município não houve greve, diferente da gestão estadual.
Na terça-feira (15), o prefeito deve se reunir com o presidente do seu partido, deputado Carlos Bezerra, e com o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neuilan Fraga.
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