Emanuel não garante candidatura ao Governo e tenta convencer senador

 

 

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), iniciou nesta segunda-feira (14) o primeiro ciclo de debates com a categoria dos servidores públicos para discutir a formação de um projeto alternativo na disputa ao governo do Estado nas eleições de outubro deste ano. No Hotel Hollydain in em Cuiabá, 51 categorias de servidores públicos das esferas municipal, estadual e federal, marcaram presença no auditório.

Emanuel declarou que o diálogo serve para estreitar laços e identificar demandas. “Sempre fui um prefeito que respeitou as demandas do servidor público. Em cinco anos e três meses de gestão não enfrentamos nenhuma greve. Isso é resultado da cordialidade. O diálogo trouxe essa estabilidade. Ninguém aguenta a empáfia deste atual governo ao lidar com demandas do serviço público”, disse.

Questionado a respeito de qual data anunciará uma posição oficial de disputar o Governo do Estado ou não, uma vez que, a legislação eleitoral exige a renúncia do cargo até 2 de abril para a disputa eleitoral, Emanuel Pinheiro afirmou que seu nome não é prioridade, mas, a construção de um projeto alternativo. “Não estou trabalhando meu nome, mas a construção de um projeto alternativo. Gostaria muito que fosse o Jayme Campos candidato, mas o Welington Fagundes ainda tem tempo de reconstruir com esse grupo e ser candidato. Outra opção viável é o ex-deputado federal Nilson Leitão", declarou. 

Emanuel Pinheiro seguirá participando de diálogos políticos nesta terça-feira (15) com o presidente do diretório estadual do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, e com o presidente da AMM (Associação Mato Grossense dos Municípios), Neurilan Fraga. O sindicalista Antônio Wagner agradeceu ao prefeito Emanuel Pinheiro pela disposição de debater com a categoria as demandas do Estado. “Nós estamos abertos a dialogar com todos os candidatos. Estamos honrados em ver que o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro, numa iniciativa própria, permitiu esse debate que será muito produtivo para explanar nossas necessidades e visão de desenvolvimento”, disse.