Emanuel defende outros nomes para disputar governo de MT

 

EUZIANY TEODORO
CAMILLA ZENI




O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), tirou férias para montar um projeto político alternativo ao nome de Mauro Mendes (UB) para o Governo e pode ser ele mesmo o candidato a enfrentar a disputa, mas não esconde que defende outros nomes ao comando do Palácio Paiaguás. Ele deve anunciar ainda esta semana a decisão, pois caso decida ser candidato, o prazo final para renunciar à prefeitura é 2 de abril.

“Eu volto dia 28 para a Prefeitura. Então, essa semana eu devo anunciar, mas repito, não estou trabalhando meu nome, estou trabalhando um projeto alternativo daquilo que considero melhor para Mato Grosso, ouvindo as forças sociais, políticas e partidárias, a sociedade em geral”, afirmou, em entrevista nesta segunda-feira (14).

Ao afirmar que trabalha outros nomes para assumir esse projeto de oposição, citou políticos de peso, como os senadores Jayme Campos (UB) e Wellington Fagundes (PL) e o ex-deputado federal, Nilson Leitão. Para Emanuel, qualquer um desses nomes seria uma boa opção para substituir Mauro na administração do Estado.

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“Ontem tomei café da manhã com Júlio e Jayme Campos. Gostaria muito que fosse Jayme campos, mas ele descartou. Wellington ainda está correndo contra o tempo, para voltar e assumir a bandeira, porque ele seria unanimidade. Mas ele ainda tem tempo de poder reconstruir tudo aquilo que ele conquistou nesse grupo e poder ser o nosso candidato nesse projeto de oposição. E tem também o Nilson Leitão, que nos agrada muito e é um nome que pode liderar esse processo”, avaliou.

Emanuel afirmou que, se decidir ser ele mesmo o candidato a encabeçar a chapa, será devido “ao clamor popular”.

“Sairia da zona de conforto pelo clamor popular. Emanuel, se candidato fosse, não estaria abandonando a sociedade, e sim atendendo a um clamor da sociedade, que não aguenta mais a perseguição, a arrogância, a empáfia, a falta de diálogo, o ‘goela abaixo’, enfim. Seria uma convocação popular.”

No entanto, segundo ele, os próximos 14 dias de férias não têm o objetivo de consolidá-lo como candidato. “Não é isso que venho discutir. Venho ouvir, venho falar, até porque têm outros nomes que podem liderar esse arco, esse novo projeto alternativo, que estamos construindo em oposição a esse governo que aí está”.

 

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