Sintonizadas
O reencontro de Xuxa e Luiza Brunet na Bahia mostrou que, como nos tempos de modelo e amigas inseparáveis, ambas mantêm a sintonia, além da beleza aos 50 anos
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O reencontro de Xuxa e Luiza Brunet na Bahia mostrou que, como nos tempos de modelo e amigas inseparáveis, ambas mantêm a sintonia, além da beleza aos 50 anos. Homenageada no Fórum de Comandatuba, Xuxa ganhou uma aliada na sua batalha contra a exploração sexual de meninas. A mesma pergunta enviada pela apresentadora ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo, no seminário sobre a Copa do Mundo durante o Fórum, foi corroborada por Luiza: como o governo combaterá a exploração sexual de menores na Copa? “Não me senti respondida”, disse a Rainha dos Baixinhos. “Mas pelo menos ele ouviu.” Aldo se dispôs a se reunir com Xuxa para detalhar o plano do governo. E os presidentes da Câmara, Henrique Alves, e do Senado, Renan Calheiros, também foram beijar a mão da apresentadora. Prometeram reencaminhar à pauta no Congresso o projeto de Lei “Não bata, eduque”, espécie de Lei Maria da Penha voltada para crianças, que há dois anos ela tenta aprovar.
“Passei a chamar Malu de popstar”
Assumidíssimas no 12º Fórum de Comandatuba, Daniela Mercury e Malu Verçosa foram recebidas com todas as honras no evento empresarial que reuniu o vice-presidente Michel Temer, os presidentes da Câmara e do Senado, ministros, governadores e prefeitos. “Passei a chamar Malu de popstar”, contava sorridente Daniela, enquanto era abraçada por Bruna Lombardi e Carlos Alberto Riccelli. “Ela está sendo parada nas ruas. Pedem autógrafos”, provocava a cantora. Mais contida, Malu sorria: “A artista é ela. Tenho horror de aparecer. Por mim, não saía mais do hotel em Portugal. Até pensei: será que não tem emprego em alguma televisão de Portugal?”, brincava Malu, jornalista da TV Bahia.
“(protesto em) Paris até inspirou”
Elas contaram que, antes de passarem por Portugal, presenciaram em Paris o auge dos protestos contra a regulamentação do casamento homossexual. “Foi até o que nos inspirou. Preconceito para cima de mim? Nem pensar!”, dizia Daniela. Malu reforçou: “Enquanto os protestos aconteciam, a gente se casava na Sacré Coeur (de Montmartre). Não estávamos nem aí. Subimos até a igreja e casamos, sem padre, sem ninguém. Foi uma coisa só nossa, do nosso jeito”, contou Malu.
“Eu sei que vou te amar”
No karaokê de quase três horas que comandou no lounge do hotel Transamérica, no sábado 27, Daniela fechou a primeira noite do evento do Lide, do amigo João Doria Jr., puxando o coro da canção “Eu sei que vou te amar”. Sentada em frente à cantora, nessa hora Malu juntou-se ao grupo de mulheres que cantava com Daniela. A cantora pegou a mão da esposa e entoou o final da música de Vinicius de Moraes: “Eu sei que vou te amar, por toda minha vida...”. Já passava de uma e meia da manhã.
Discurso político
O show de Daniela só seria no dia seguinte. Em certo momento, ela provocou : “Deixar um Marco Feliciano desse na política...” Na sequência, criticou os políticos. “Este país é muito grande, mas com amor no coração a gente pode mudar tudo.” Alguns políticos presentes sentiram-se incomodados e julgaram o discurso inadequado para o perfil do evento. No dia seguinte, foi o assunto do café da manhã na mesa que reunia Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros.
Estresse no café da manhã
Coube ao empresário e ex-deputado Flavio Rocha comunicar a João Doria Jr. o descontentamento de Henrique Alves e a preocupação com o que Daniela discursaria no show seguinte. Alguns políticos cogitaram se retirar. Mas o estresse foi contornado e tudo terminou em axé. Daniela abriu o show com a música “O Canto da Cidade”, saudando o governador da Bahia, Jaques Wagner, e a primeira-dama, Fátima Mendonça, “que já estão treinados” na coreografia. Quem ficou para o show se esbaldou, como o prefeito ACM Neto e o governador de Pernambuco Eduardo Campos, que dançava abraçado com Renata Campos.
“(protesto em) Paris até inspirou”
Elas contaram que, antes de passarem por Portugal, presenciaram em Paris o auge dos protestos contra a regulamentação do casamento homossexual. “Foi até o que nos inspirou. Preconceito para cima de mim? Nem pensar!”, dizia Daniela. Malu reforçou: “Enquanto os protestos aconteciam, a gente se casava na Sacré Coeur (de Montmartre). Não estávamos nem aí. Subimos até a igreja e casamos, sem padre, sem ninguém. Foi uma coisa só nossa, do nosso jeito”, contou Malu.
“Eu sei que vou te amar”
No karaokê de quase três horas que comandou no lounge do hotel Transamérica, no sábado 27, Daniela fechou a primeira noite do evento do Lide, do amigo João Doria Jr., puxando o coro da canção “Eu sei que vou te amar”. Sentada em frente à cantora, nessa hora Malu juntou-se ao grupo de mulheres que cantava com Daniela. A cantora pegou a mão da esposa e entoou o final da música de Vinicius de Moraes: “Eu sei que vou te amar, por toda minha vida...”. Já passava de uma e meia da manhã.
Discurso político
O show de Daniela só seria no dia seguinte. Em certo momento, ela provocou : “Deixar um Marco Feliciano desse na política...” Na sequência, criticou os políticos. “Este país é muito grande, mas com amor no coração a gente pode mudar tudo.” Alguns políticos presentes sentiram-se incomodados e julgaram o discurso inadequado para o perfil do evento. No dia seguinte, foi o assunto do café da manhã na mesa que reunia Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros.
Estresse no café da manhã
Coube ao empresário e ex-deputado Flavio Rocha comunicar a João Doria Jr. o descontentamento de Henrique Alves e a preocupação com o que Daniela discursaria no show seguinte. Alguns políticos cogitaram se retirar. Mas o estresse foi contornado e tudo terminou em axé. Daniela abriu o show com a música “O Canto da Cidade”, saudando o governador da Bahia, Jaques Wagner, e a primeira-dama, Fátima Mendonça, “que já estão treinados” na coreografia. Quem ficou para o show se esbaldou, como o prefeito ACM Neto e o governador de Pernambuco Eduardo Campos, que dançava abraçado com Renata Campos.
Balas
Drauzio Varella, Roberto Kalil e Claudio Lottenberg estão em tour por Israel, conhecendo o trabalho dos hospitais no país.
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A bancada do PSDB na Câmara amoleceu o coração de Walter Feldman com o movimento “Fica Waltinho”. Mas o articulador da “Rede”, de Marina Silva, deve mesmo deixar o partido.
A Record adoraria ter de volta Adriane Galisteu em sua programação, mas executivos da emissora dizem que a grade lotada em 2013 impede a negociação por enquanto.
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Milagre baiano
Tempos atrás, essa foto seria um milagre. O pé de guerra histórico era de arrepiar os orixás. Mas Jaques Wagner e ACM Neto deixaram de rodar a baiana para trabalhar juntos. Passaram tardes em Comandatuba em clima Dorival Caymmi. No Fórum do Lide, o governador disse que a Bahia tem seu jeito de acalmar conflitos. “Aqui convivem bem prefeito do DEM e governador do PT. Na democracia, se espera tolerância na diversidade”, disse, após citar a crise entre Congresso e STF. “A Bahia sempre foi paz e amor, e agora está mais”, brincou o prefeito. “Ao ser eleito, eu disse: ‘Bicho, a disputa são águas passadas. Vamos trabalhar pela cidade.’” Como prova, o Estado assumiu as obras do Metrô. “Já era uma característica minha, mas não era do lado de lá”, diz Wagner. “É claro que a boa relação na gestão alivia o jogo político. Agora, quando anuncio obra em Salvador, eu chamo e ele vem.”