TRANSPORTE COLETIVO Dilemário quer nova licitação e acusa “mala preta” entre empresas


Vereador denúncia que empresas usaram salários dos cobradores para fazer calculo que aumentou tarifa, mas depois demitiu todos

RepórterMT
AMTU destaca que nenhum cobrador foi demitido e sim, realocados para outras funções  AMTU destaca que nenhum cobrador foi demitido e sim, realocados para outras funções
JOÃO RIBEIRO 

O vereador, Dilemário Alencar (PTB), voltou usar a Tribuna da Câmara dos Vereadores, de Cuiabá, nesta quinta-feira (09), para criticar o transporte coletivo da cidade. Alencar disse que o prefeito, Mauro Mendes (PSB), precisa imediatamente abrir uma licitação para contratação de outras empresas de ônibus e que, na cidade, existe uma verdadeira “mala preta”.


“A empresas só pensam em  lucros, deixando a qualidade do serviço de lado. Fazendo a população cuiabana sofrer quando precisa utilizar os ônibus”, atacou, porém sem explicar o que seria e como se daria a suposta mala preta. 
 
De acordo com Dilemário, só o governo municipal pode fazer a cedência da concessão dessas empresas. “Existem apenas quatros empresas de ônibus na Capital. Nós precisamos uma nova licitação. Entra ano e sai ano, a licitação não é feita. O Ministério Público já está atuando e a Casa de Leis também tem que atuar muito firme”, criticou.

Outro ponto é  polêmica saída dos cobradores. Dilemário reafirmou que junta provas para fazer uma denúncia no Ministério Público. Segundo ele as empresas de ônibus, em dezembro de 2012, colocaram os salários dos cobradores no calculo tarifário, com o intuito de aumentar o valor para R$ 2,95, mas após conseguir o aumento, demitiram os trabalhadores. Dilemário ameaça abrir uma CPI para investigar tudo isso.

Por meio da assessoria de imprensa a Associação Matogrossense dos Transportes Urbanos, afirmou que nenhum cobrador foi demitido e sim remanejado para outros setores das empresas. “Antes existam 540 cobradores de ônibus em Cuiabá. Com a sua retirada, esses trabalhadores foram realocados em outras funções, alguns até mesmo viraram motoristas e outros pediram demissão”, informou.