Polícia Militar chegou à residência depois que vizinhos denunciaram crime.
Adolescente diz que sofria assédio há quatro meses e não contou por medo.
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Padrasto que tentou estuprar enteada é detido e levado à DDM nesta manhã de terça (Foto: Leon Botão/G1)
Um rapaz de 26 anos foi detido e levado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) depois de uma suposta tentativa de estupro da enteada de 14 anos na manhã desta terça-feira (7), por volta das 5h45, no bairro Algodoal, em Piracicaba (SP). De acordo com o soldado Toppan, que atendeu a ocorrência, a polícia foi chamada por vizinhos que escutaram os gritos da menina.
Segundo informações dos policiais militares, a adolescente foi amarrada com fitas-crepe pelo padrasto, mas, devido aos gritos da garota, os vizinhos chamaram a polícia. A menina disse aos policiais que era acariciada pelo suspeito enquanto imobilizada. A mãe da vítima havia saído para trabalhar por volta das 5h. O boletim de ocorrência ainda não havia sido registrado na DDM até às 10h40 desta terça.
Quando o soldado Toppan e o cabo Maurício chegaram à residência, o rapaz já havia soltado a menina pois sabia que os vizinhos tinham chamado a polícia. O dupla de PMs disse que achou as fitas utilizadas para amarrar a jovem. O padrasto assumiu que assediou a enteada. Eles não sabem como a garota foi imobilizada na residência.
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A adolescente disse aos policiais que há mais de quatro meses é assediada pelo padrasto quando ficam sozinhos em casa, mas nunca contou à mãe por medo. O homem vive com a mulher e a jovem há dois anos e meio. Os vizinhos também afirmaram à polícia que há meses escutam barulhos estranhos na casa quando a mãe sai para trabalhar.
A reportagem do G1 acompanhou a chegada do padrasto à DDM e tentou falar com a mãe da menina, que é funcionária do setor de higienização de um hospital de Piracicaba. A mulher de 40 anos não quis comentar o caso.
Na porta da delegacia, ainda exaltada e aos gritos, a mãe da adolescente disse que a mãe do rapaz culpou a menina pelo ocorrido. Até às 10h30 desta terça, a delegada da DDM ainda não havia decidido o que seria feito com o suspeito.
