Médico Dr. Nelson Amorim negou que a menina teria sido estuprada
Roni Willer
Castilho
Quando a diretora Aurora Sebastiana Adono, responsável pela Creche “Maria José Vieira Telles”, mantida pela Prefeitura, afirmou que colocava a mão no fogo para defender a lisura do trabalho de sua equipe, formada por mulheres, ele tinha certeza do que estava falando.
O médico Nelson Amorim, do Instituto Medico Legal, em Andradina, negou à reportagem nesta tarde que a menina de 1 ano e 8 meses assistida pela repartição pública tenha sido estuprada. “A criança é virgem e o que existe e apenas uma assadura em suas partes íntimas”, atestou o profissional.
A denúncia de que a criança teria sido abusada foi feita na noite de terça-feira(28/05) pelos pais da criança, o pedreiro Anderson dos Santos Ferreira, 24 anos, e a auxiliar de produção Tatiane Cristina, 21 anos, moradores no bairro Castilho I. A Polícia Civil chegou instaurar inquérito para apurar o caso.
A decisão de levar o caso a polícia ocorreu, segundo a mãe, porque a médica plantonista do hospital de Castilho teria confirmado a violência sexual. “Na hora eu cheguei a indagá-la como poderia fazer a afirmação sem ter realizado exame?”, disse Tatiane à reportagem, por telefone. O pai foi quem buscou a menina na creche e percebeu a irritação no ânus da criança à noite, quando foi trocar sua fralda.
Quando soube do caso pela reportagem, nesta terça-feira, a diretora da creche se espantou, chorou, mas defendeu o profissionalismo da equipe que atua na creche. Ela tinha razão e felizmente tudo não passou de um engano da médica. Tatiane e Anderson também estão aliviados com o resultado do exame.





