Justiça nega liberdade a pastor acusado de estupro

Além dos abusos, Marcos Pereira responde também por ameaçar testemunhas de processo
Do R7
Para juiz, liberdade de Marcos Pereira atrapalharia o processoDivulgação / Seap
A 1ª Vara Criminal de São João de Meriti negou nesta segunda-feira (27) o pedido de liberdade provisória para o pastor Marcos Pereira da Silva, diretor da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Ele responde por dois crimes de estupro e coação de testemunha.
A Justiça entendeu que o habeas corpus para o religioso atrapalharia o andamento do processo. Segundo o magistrado que negou o pedido, os motivos que levaram à prisão preventiva de Marcos Pereira continuam inalterados.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o réu é “pessoa de alta periculosidade e ameaça direta e indiretamente as pessoas que o contrariam”. Ainda pelo argumento do MP, "o pastor se utiliza da autoridade religiosa para amedrontar e até mesmo aterrorizar suas vítimas".
Marcos Pereira está preso desde 8 de maio. A defesa dele já realizou três tentativas frustradas de habeas corpus.
Conversas picantes
Na semana passada, a Polícia Civil divulgou escutas telefônicas que, segundo as investigações, evidenciam a rotina de orgias praticadas pelo pastor Marcos Pereira da Silva em um apartamento na praia de Copacabana, na zona sul do Rio.Em uma das gravações, o religioso aparece em um diálogo picante com uma seguidora.
Em outro caso, ele ordena que uma suposta comparsa leve uma adolescente de 16 anos, filha de um traficante, até o apartamento em Copacabana. O pastor se referiu à menina como “sem vergonha” no telefonema. Assista ao vídeo: