Deputado afirma que Governo Silval é "incompetente"


Adalto de Freitas afirmou que onda de denúncias prejudicam Estado

Secom AL
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O deputado Adalto de Freitas, que criticou duramente o governo Silval
DA REDAÇÃO
O deputado estadual Adalto de Freitas (PMDB), o Daltinho, criticou o governo Silval Barbosa, classificando-o de incompetente e com indícios de corrupção. “Os acontecimentos mostram que Mato Grosso está submetido à incompetência, desmandos e fortes indícios de corrupção, motivo de um número incontável de investigações sobre o governo. Apenas nas duas últimas semanas ocorreu uma onda avassaladora de denúncias, o que vem a mostrar a situação preocupante que atravessa Mato Grosso”, afirmou.

Ele citou "denúncias gravíssimas" sobre a possível cobrança de propina para a liberação dos incentivos fiscais na Secretaria de Estado de Indústria e Comércio. "É mais um indício de corrupção recente, que não se investiga, provavelmente para não expor o mar de lamas no qual está mergulhado o governo, por que, além desse muitos outros casos suspeitos têm sido trazidos a público constantemente”.

“Analisando que poderiam estar existindo segundas intenções do governo, o Ministério Público Estadual exigiu que a Secretaria de Administração do Estado (SAD), suspendesse o edital 013/2013, que tinha como objeto contratar empresa para cobrança da dívida ativa do Estado”, disse Daltinho.

A respeito da cobrança da dívida ativa, Daltinho citou que “a imprensa estadual chegou a divulgar, que diante dos interesses envolvidos, e da importância de R$ 13 bilhões de cobrança correspondente à divida ativa, o MPE advertiu que havia a iminente possibilidade do governador ser cassado pela prática de improbidade, pela maneira suspeita como os encaminhamentos foram conduzidos, obrigando a suspensão do edital 013/2012”, afirmou.

O parlamentar disse que o Estado tem direito a isenções fiscais referentes ao pagamento do PIS/PASEP, Cofins, IPI e Impostos de Importação para aquisição de material e contratação de serviços e empregados na construção, reforma e modernização dos estádios que receberão jogos da Copa do Mundo.

"Por incompetência, o governo não incluiu a tempo a documentação das empreiteiras, como determina a lei da Recopa, e o Estado terá perda de R$ 9,9 milhões dos R$ 16 milhões de incentivos que poderia ter abatidos dos gastos na construção da Arena Pantanal”, disse.

O deputado também disse que houve indício de superfaturamento no Programa MT Integrado. “O próprio governo, como réu confesso, acabou assumindo a existência das irregularidades, a partir do momento que reduziu o custo das obras em R$ 50 milhões”, afirmou.

"Estamos relatando apenas escândalos envolvendo o governo ocorridos nas duas últimas semanas, para que se tenha a dimensão do elevado grau de incompetência, desmandos, e indícios graves de pratica de corrupção em Mato Grosso”, disse.