No próximo dia 17 os cinco conselheiros tutelares de Barretos estarão na Escola Municipal Sagrados Corações para tratarem de dois assuntos bastante delicados; o abuso e a exploração sexual infantil. Os alunos ainda terão a oportunidade de assistirem a uma palestra interativa com os conselheiros, um psicólogo e um mediador – espécie de elo entre os alunos e a direção da unidade escolar. O evento marcará o Dia Nacional de Luta Contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, comemorado no dia 18.
“Temos vários casos (não exatamente em escolas) de abuso de crianças e adolescentes em Barretos. Todos, no entanto, correm em segredo de justiça. Não posso comentar sobre eles. Só posso dizer que são muitos”, comentou o presidente do Conselho Tutelar de Barretos, Anderson Roberto de Jesus. “Vamos conversar apenas com os alunos nesse dia, já que a escola conta com um local apropriado para palestras”, salientou.
De qualquer forma, Anderson explicou que outras escolas serão visitadas pelos conselheiros nos próximos dias. “Haverá rápidas palestras dentro de sala de aula mesmo”, comentou. “Temos que conversar com essas crianças e adolescentes. Às vezes pode ser que elas estejam passando por situações desse tipo, mas temem denunciar o criminoso. Por isso temos que encoraja-las”.
Muitos pensam que abuso sexual infantil é ter uma relação sexual completa com uma criança. A definição, contudo, é muito mais ampla. Pode-se caracterizar como abuso sexual: tocar a boca, genitais, bumbum, seios ou outras partes íntimas de uma criança com objetivo de satisfação dos desejos; forçar ou encorajar a criança a tocar um adulto de modo a satisfazer o desejo sexual; fazer ou tentar fazer a criança se envolver em ato sexual; forçar ou encorajar a criança a se envolver em atividades sexuais com outras crianças ou adultos; expor a criança a ato sexual ou exibições com o propósito de estimulação ou gratificação sexual; usar a criança em apresentação sexual como fotografia, brincadeira, filmagem ou dança, não importa se o material seja obsceno ou não.
“Temos vários casos (não exatamente em escolas) de abuso de crianças e adolescentes em Barretos. Todos, no entanto, correm em segredo de justiça. Não posso comentar sobre eles. Só posso dizer que são muitos”, comentou o presidente do Conselho Tutelar de Barretos, Anderson Roberto de Jesus. “Vamos conversar apenas com os alunos nesse dia, já que a escola conta com um local apropriado para palestras”, salientou.
De qualquer forma, Anderson explicou que outras escolas serão visitadas pelos conselheiros nos próximos dias. “Haverá rápidas palestras dentro de sala de aula mesmo”, comentou. “Temos que conversar com essas crianças e adolescentes. Às vezes pode ser que elas estejam passando por situações desse tipo, mas temem denunciar o criminoso. Por isso temos que encoraja-las”.
Muitos pensam que abuso sexual infantil é ter uma relação sexual completa com uma criança. A definição, contudo, é muito mais ampla. Pode-se caracterizar como abuso sexual: tocar a boca, genitais, bumbum, seios ou outras partes íntimas de uma criança com objetivo de satisfação dos desejos; forçar ou encorajar a criança a tocar um adulto de modo a satisfazer o desejo sexual; fazer ou tentar fazer a criança se envolver em ato sexual; forçar ou encorajar a criança a se envolver em atividades sexuais com outras crianças ou adultos; expor a criança a ato sexual ou exibições com o propósito de estimulação ou gratificação sexual; usar a criança em apresentação sexual como fotografia, brincadeira, filmagem ou dança, não importa se o material seja obsceno ou não.
Barbaridade em números
A violência sexual é o segundo tipo de violência mais comum contra crianças de zero a nove anos. Com 35% das notificações, ela está atrás apenas da negligência e abandono (36%). Os números preliminares fazem parte de um levantamento inédito divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde, com base em dados do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA). De acordo com o VIVA, em 2011 foram registradas 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos.
De acordo com o VIVA, a violência sexual é também a segunda agressão mais cometida contra adolescentes de 10 a 14 anos, representando 10,5% das notificações – atrás apenas da violência física (13,3%). Entre os jovens de 15 e 19 anos, essa agressão ocupa o terceiro lugar (5,2%), atrás da violência física (28,3%) e da psicológica (7,6%).
Do total de registros, 22% são relacionados a crianças com menos de um ano de idade e 77% envolveram crianças entre um e nove anos. A maior parte das agressões ocorreu na residência da criança (64,5%), e entre as agressões corporais, o espancamento foi o mais frequente (22,2%), atingindo mais meninos (23%). Grande parte dos agressores são pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos.
A violência sexual é o segundo tipo de violência mais comum contra crianças de zero a nove anos. Com 35% das notificações, ela está atrás apenas da negligência e abandono (36%). Os números preliminares fazem parte de um levantamento inédito divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde, com base em dados do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA). De acordo com o VIVA, em 2011 foram registradas 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos.
De acordo com o VIVA, a violência sexual é também a segunda agressão mais cometida contra adolescentes de 10 a 14 anos, representando 10,5% das notificações – atrás apenas da violência física (13,3%). Entre os jovens de 15 e 19 anos, essa agressão ocupa o terceiro lugar (5,2%), atrás da violência física (28,3%) e da psicológica (7,6%).
Do total de registros, 22% são relacionados a crianças com menos de um ano de idade e 77% envolveram crianças entre um e nove anos. A maior parte das agressões ocorreu na residência da criança (64,5%), e entre as agressões corporais, o espancamento foi o mais frequente (22,2%), atingindo mais meninos (23%). Grande parte dos agressores são pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos.





