Vinculação a categorias de servidores deve fazer Câmara vetar redução do salário de Mauro


Redação
Os vereadores cuiabanos voltaram hoje a debater a questão de redução dos subsídios do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB). Apesar de acordo prévio para aprovarem a redução dos vencimentos do prefeito, a matéria pode ser rejeitada porque várias categorias de servidores municipais, como auditores, fiscais e procuradores do Município, tem os vencimentos vinculados ao salário do prefeito.

Vários fiscais de tributos e representantes sindicais da categoria participaram da sessão plenária, pronunciando-se em Plenário sobre a ilegalidade constitucional da pretendida redução. Segundo o vereador Faissal Jorge, PSB, a proposta será rejeitada automaticamente se for barrada pela Comissão de Justiça do Legislativo. "Se comportar algum parâmetro ilegal, não passa", assegurou. Clovito (PTB) já adiantou que seu voto será contrário à aprovação. "Não voto errado. Tenho formação em Direito e conheço de leis. Sou a favor de que se mantenha inalterado o salário dos fiscais. A Justiça não pode retroagir. Portanto, voto sempre pela legalidade". O vereador Toninho de Souza, PSD, sugeriu para que o projeto entre em pauta e a Câmara se posicione a respeito em Plenário. "Não participei da reunião com o prefeito Mauro Mendes e nem fiz acordo algum com ele {Mauro}". Também se pronunciando, Renivaldo Nascimento, do PDT, conclamou os colegas a atuarem em conjunto para resolver esse impasse. "É preciso que o prefeito reveja sua posição sobre redução salarial. Os servidores irão contestar os dados apresentados por Mauro Mendes. O ideal é dialogar com o Executivo para que os servidores não sejam prejudicados". Ricardo Saad (PSDB) externou que espera atenção dos colegas que integram a base do prefeito sobre esse tema. "Não podemos votar algo que está dentro da ilegalidade. A Câmara vai mostrar sua cara, sim! Meu voto será pela legalidade, com muita consciência. Espero que os vereadores da base consigam convencer o prefeito". Em resposta, Dilemário Alencar (PTB) assegurou que o fato de integrar a base de apoio do prefeito não significa que irá votar em algo prejudicial aos servidores. "Votarei de acordo com o parecer da Comissão de Constituição e Justiça. Se a matéria for inconstitucional, voto contra. Sou da base do prefeito, mas jamais votaria em algo para prejudicar trabalhadores e que incorra numa ilegalidade constitucional". Onofre Júnior, PSB, disse que as coisas têm de ser em mão dupla. "Quem ajuda a eleger, ajuda a administrar. Mas, cabe a pergunta: os que elegeram estão ajudando a administrar?". Ainda no Grande Expediente, Onofre Jr. endossou apoio às críticas dos colegas parlamentares sobre os serviços de transporte coletivo na capital. "De fato, é um sistema falido. E as deficiências se acentuam em tudo nesse segmento: horários, qualidade dos veículos, quantidade. É imperioso a volta dos cobradores. Não há como sobrecarregar os motoristas".

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