Vice na chapa de Lúdio, PMDB agora é Mauro

Partido compôs a chapa que perdeu para Mauro Mendes a eleição municipal do ano passado, mas agora integra a base de sustentação do prefeito

OTMAR OLIVEIRA/CÂMARA
Com as novas adesões, Mauro Mendes passa a ter ampla maioria na Câmara, onde ainda sofre derrotas
KAMILA ARRUDA
Da Reportagem

Após ter apoiado a candidatura do ex-vereador Lúdio Cabral (PT) na última eleição – tendo, inclusive indicado o vice de sua chapada -, o PMDB esqueceu o discurso oposicionista e entrou para a base aliada do prefeito Mauro Mendes (PSB).

A definição ocorreu durante uma reunião entre o socialista e o vereador Domingos Sávio (PMDB). Desta forma, o parlamentar e seu colega de bancada, o vereador Haroldo Kuzai, agora fazem parte do grupo de 19 vereadores que “defendem” o chefe do Executivo municipal na Câmara.

“Nós tivemos a grata satisfação de receber o apoio de alguns vereadores que querem muito mais do que apoiar a nossa administração. Querem apoiar um ambiente que possa conspirar para que as atividades aconteçam, para que as obras aconteçam e fazer o bem para a cidade”, disse o prefeito. “Queremos vereadores que apoiem a cidade e façam o melhor para ela e não que criem obstáculos aos projetos que são vitais para Cuiabá”. 



Além dos peemedebistas, a vereadora tucana Lueci Ramos também passou a integrar o grupo. Os demais parlamentares de sua bancada, vereadores Ricardo Saad e Maurélio Ribeiro, ainda estão analisando a situação.

Apesar de contar com o apoio da maioria no Legislativo Municipal, Mendes tem encontrado dificuldades em aprovar seus projetos. Exemplo disso é a mensagem que prevê a redução de 22% do seu salário, bem como aquela que cria 20 cargos na secretaria de Governo para cuidar dos projetos e convênios do município.

Na sessão da última quinta-feira (04), este último chegou a entrar na pauta em regime de urgência especial, contudo o requerimento não obteve assinaturas suficientes para que o projeto fosse submetido a votação.

Além disso, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, Faissal Kalil, solicitou que este e mais outros dois projetos que deveriam ser votados no mesmo dia fossem retirados da pauta para melhor análise. 

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