Desde o ano passado, empresas aboliram o profissional; MPE diz que medida é ilegal
MidiaNews
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Ônibus atuam sem cobradores desde maio de 2012 em Cuiabá e Várzea Grande
KATIANA PEREIRA
DA REDAÇÃO
DA REDAÇÃO
Durante a sessão da Câmara de Vereadores de terça-feira (2), o vereador Arilson da Silva (PT) usou a tribuna para dizer que o retorno dos cobradores de ônibus as atividades deve ser imediato.
Desde junho de 2012 as empresas de transporte coletivo aboliram os cobradores dos ônibus de Cuiabá. Os profissionais foram substituídos por cartões eletrônicos.
O fim da função tem causado transtorno para os usuários do transporte coletivo que reclamam do novo sistema por conta dos diversos problemas que enfrentam, como a demora para chegar ao destino.
No mês de março, usuários de seis bairros do transporte público se reuniram no Centro Comunitário do bairro Pedra 90 e debateram a qualidade dos serviços oferecidos pelas empresas de ônibus na capital.
A insatisfação quanto à qualidade da frota, falta de ar condicionado e a saída dos cobradores foram as reclamações mais apresentadas.
“Fiz questão de destacar na sessão de hoje a urgente necessidade do retorno dos cobradores porque recebo em meu gabinete queixas a este respeito todos os dias e conheço motoristas de ônibus que reclamam da atual realidade de sobrecarga e estresse. Além de gerar emprego na área do transporte público, a volta dos cobradores oferece aos usuários serviço com melhor qualidade, uma vez que são dois profissionais dentro do ônibus e não um”, destacou o vereador.
Arilson afirma que o retorno dos profissionais deve ser imediato tendo em vista a sobrecarga de serviço aos motoristas, que além de conduzir o veículo, têm que realizar o controle de saída dos usuários em cada ponto.
Burlando a Justiça
O Ministério Público Estadual (MPE) afirma, em uma ação judicial, que em Cuiabá existem 121 ônibus do sistema coletivo transportando passageiros sem cobradores - ou seja, nos quais os motoristas assumem a função de dirigir, receber o dinheiro, efetuar troco e liberar a catraca.
De acordo com a ação interposta pela promotoria, a MTU terá que ampliar em no mínimo cinco vezes o número atual de pontos de venda e recarga do cartão eletrônico ao portador, em locais fixos de todos os bairros da capital, até que a Lei Municipal nº 5.541/2012 passe a produzir efeitos concretos.
Uma liminar da Justiça de Mato Grosso determinou que motoristas de transporte coletivo de Cuiabá não exerçam mais a função de cobradores de passagens em dinheiro.
A liminar judicial foi concedida em junho de 2012, mas até o momento não foi cumprida.






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