Cuiabá pode perder uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Esta é a afirmação do vereador Arilson da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT) que destaca que caso a construção da unidade não ocorra no Pascoal Ramos, bairro definido para receber as obras, o Governo Federal suspenderá verba destinada a esta ação. Esta afirmação é baseada na Portaria 342.
Apesar da análise e aprovação para a construção da UPA no Pascoal Ramos, a Prefeitura de Cuiabá apresentou a possibilidade de mudar o local da construção da obra para outro bairro de Cuiabá, deixando toda população da região sem a tão esperada unidade atendimento. Estimativas apontam uma média de 200 mil moradores nos bairros que vão do Pascoal Ramos, Jardim Industriário e Pedra 90, até a região do Cinturão Verde e outras comunidades rurais que dependem da UPA para não recorrerem ao Pronto-Socorro da capital.
Portaria - De acordo com a Portaria 342, de 04 de março de 2013, caso não seja construída a unidade, a verba corre o risco de ser devolvida com acréscimo de multa ao Governo Federal. E, depois de definido o local de construção, o mesmo não poderá ser trocado. Sendo assim, caso a UPA não seja construída no Pascoal Ramos, Cuiabá poderá perder um centro de saúde. O valor previsto para a construção de cada UPA está orçado em R$ 3.702.177,48.
Vereadores - No dia 21 de março, os vereadores já estiveram no local destinado á UPA e dialogaram com os moradores que destacam a urgente necessidade de se ter um pronto atendimento na região.
Toda população que vive aqui já está na expectativa de ter a UPA no Pascoal Ramos. Já está tudo encaminhado para que seja no local ao lado da Policlínica. Não entendo porque agora querem fazer essa mudança, sendo que está tudo acertado para ser no Pascoal Ramos”, afirma o vereador Ricardo Saad.
O vereador Maurélio Ribeiro destaca que é contra a transferência da UPA do Pascoal Ramos e diz que a construção dessa unidade no bairro é uma conquista dos moradores. “Não há justificativa plausível para troca de local. Os moradores não podem ficar desamparados por capricho da Prefeitura. Se mudarem o terreno, o risco de perder uma das UPAs é eminente”, finaliza.
“É um absurdo a população da região ser penalizada porque a Prefeitura resolveu mudar o local da construção. Já está tudo pronto para a construção e a Câmara de Vereadores não vai medir forças para que os moradores da região do Pascoal Ramos tenha a sua Unidade de Pronto Atendimento. O local já estava acertado, está aterrado e pronto para receber o prédio. Essa unidade desafogará o pronto socorre e será mais uma alternativa para as pessoas da região, inclusive, àquelas que vivem na zona rural”, destaca o vereador Arilson da Silva. (Marcela Brito/Assessoria)
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