Victor Cabral
Foto: Jacques Gosch
Prefeito Mauro Mendes tenta evitar ressarcimento
Para deixar claro que culpa não é sua, o prefeito Mauro Mendes (PSB) determinou a elaboração de relatório dos convênios executados de forma inadequada pelos antecessores. O diagnóstico detalhando os possíveis ressarcimentos será divulgado na próxima semana. “Vamos mostrar a realidade desses convênios e o risco que Cuiabá corre de ter que devolver muito dinheiro. Vamos a cada Ministério para mostrar o problema e falar que a população cuiabana não pode pagar por erro de alguém do passado”, pontuou.
Os convênios firmados na gestão Wilson Santos, principalmente da ETA Tijucal, estão sendo questionados pela União. A causa do imbróglio é a execução inadequada dos procedimentos. Cuiabá, segundo Mauro, já foi notificada pela Caixa Econômica Federal a ter que devolver dinheiro do PAC I. “Se nós não devolvermos esse dinheiro ficamos inadimplentes, e se ficarmos inadimplentes não se pega um centavo do Governo Federal”, lamentou.
Com isso, o contrato acabou sendo firmado antes da autorização da União. Como não se seguiu o cronograma físico e financeiro e não houve segurança quanto ao preço praticado dentro do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), a prefeitura encontrou dificuldades para ajustar os projetos junto ao PAC, mesmo com o projeto, ainda à época, quase todo executado.
Após a primeira etapa da construção da ETA, houve problema porque R$ 27 milhões previstos na segunda etapa da execução não foram liberados devido ao cancelamento de uma emenda parlamentar junto ao Orçamento-Geral da União. A obra, então, foi tocada e parte dela acabou inserida no PAC. A inauguração aconteceu ainda em 2010.






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