Polícia ouve irmã para fazer retrato falado de sequestrador de Verônica




  
Gazeta
Passadas quase 72 horas do sequestro da pequena Verônica Ida Feliz, 8, a família segue sem notícias do paradeiro da menina. Nesta semana, amigos e familiares da garota pretendem realizar uma manifestação, tentando sensibilizar os responsáveis pelo rapto a devolverem Verônica. “Estamos sem chão, desde que tudo isso aconteceu. Só estamos pedindo para Deus que ela esteja bem e que volte”, afirma uma familiar da menina que prefere não ser identificada.
Nesta segunda-feira (29), a irmã adotiva de Verônica, única testemunha ocular do sequestro, deverá depor na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil. A intenção do delegado Flávio Stringueta é obter um retrato-falado do sequestrador da menina.
Verônica foi arrancada da casa em que mora com a família adotiva, no bairro Porto, região central da cidade, no início da tarde da última sexta-feira (26). Participaram da ação ao menos 2 homens, 1 armado, que rendeu a irmã adotiva da menina, e outro que estava no carro, um celta branco, usado na fuga.
A principal linha de investigação aponta para o envolvimento dos pais biológicos da menina, a dominicana Elida Isabel Feliz, 35, e o italiano Pablo Milano Escarfulleri, 46. Os 2 foram presos no Brasil, pelo crime de tráfico internacional de drogas, ele em Mato Grosso, ela em Santa Catarina, e condenados.
Há 3 anos um irmão biológico de Verônica, adotado por uma família de Santa Catarina, foi sequestrado por Isabel, que se aproveitou de um descuido da mãe adotiva. Informações á época apontam que ação foi financiada por Pablo, deportado após o cumprimento da pena. Até hoje o menino não foi encontrado.
No último sábado (27), um familiar de Verônica recebeu, no celular, uma mensagem dos seqüestradores exigindo a saída da Polícia do caso.
Qualquer notícia sobre o paradeiro da menor pode ser passada, anonimamente, pelo telefone 197.