Polícia interdita bar após denúncia de exploração sexual infantil


Mandado judicial determina interdição e prisão preventiva do proprietário Duas crianças eram exploradas sexualmente no local, diz Polícia Civil
A Polícia Civil interditou, um bar localizado na avenida Eduardo Elias Zahran em Campo Grande. A ordem de interdição foi dada pelo juiz Thiago Nagasawa Tanaka, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, que determinou também a prisão preventiva do proprietário do estabelecimento, de 66 anos, suspeito de favorecer a prostituição de vulnerável.
Segundo o delegado Paulo Sérgio Laureto, no dia 27 de março, o comerciante foi preso em flagrante após a polícia receber denúncia anônima de que havia exploração sexual de crianças e adolescentes no local.

Uma menina de 13 anos e um garoto de 9 foram encontrados em situação em que se presumia a exploração sexual, mas o delegado não especificou como eles estavam na ocasião.
Laureto disse que o estabelecimento era alugado pelo dono do bar e que as atividades não poderão ser retomadas pelo comerciante. Com relação ao imóvel não existe ordem de impedimento; a proprietária já foi informada sobre a decisão.
O delegado afirmou ainda que a Polícia Civil apenas cumpriu o mandado de interdição e que os próximos procedimentos competem ao Poder Judiciário.
O inquérito policial foi concluído pela Depaca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e o comerciante está preso no Instituto Penal de Campo Grande.
A Justiça aceitou a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual) contra o suspeito no dia 16 de abril e ele tem prazo de dez dias para apresentar defesa.