Poço sem fundo: PSD já pressiona Silval por mais orçamento para as Pastas que ocupa

 

Três meses depois de retomar o comando de secretarias na gestão do governador Silval Barbosa (PMDB), o Partido Social Democrático (PSD) cobra pela segunda vez, a suplementação orçamentária das pastas do Poder Executivo Estadual.

Na avaliação da cúpula do partido, as secretarias possuem muitas dívidas com restos a pagar, comprometendo os recursos para promover investimentos nos programas de cada área.
Em janeiro, o secretário-geral do partido e presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), o deputado federal Eliene Lima, e os três secretários de Estado indicados pelo partido, Janete Riva (Cultura), Chico Daltro (Cidades) e Meraldo Sá (Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar), participaram de reunião com o governador no Palácio Paiaguás para apresentar projetos para as áreas de cultura, habitação e agricultura familiar.

Na oportunidade, também pediram melhor estrutura e suplementação orçamentária para as pastas, alegando a escassez de recursos para a aplicação dos programas. O peemedebista ficou de analisar a possibilidade.

Nesta semana, Riva voltou a defender que o governador faça uma reavaliação do orçamento de todas as secretarias e citou como exemplo, as pastas comandadas pelo PSD. “Na secretaria de Cidades, sobrou apenas R$ 8 milhões para executar programas ao longo deste ano em função de ter sobrado muitos restos a pagar. Já a Cultura, tem um débito de aproximadamente R$ 11 milhões, enquanto o orçamento anual é de R$ 22,8 milhões. Por isso, acho natural que seja discutido com o Governo do Estado, uma readequação no orçamento”, afirmou.

Para justificar a possibilidade de suplementação orçamentária nas secretarias, Riva avaliou que o orçamento deste ano (Lei Orçamentária Anual de 2013 prevê arrecadação de R$ 12,8 bilhões) está subestimado e uma revisão poderia significar melhor condição financeira para as pastas. “Particularmente, defendo que o governador discuta o assunto com todos os secretários e faça uma reavaliação do orçamento”

fonte:olhardireto