Pedido foi feito pelo próprio prefeito Mauro Mendes (PSD), que, desta forma, pretende trazer economia para os cofres da prefeitura

Câmara deve votar redução de salário
KAMILA ARRUDA
Da Reportagem

Após uma “dura” do prefeito Mauro Mendes (PSB), vereadores apreciam hoje a mensagem que reduz em R$ 22% o salário do chefe do Executivo Municipal. 

O projeto deve ser aprovado sem dificuldades, já que foi uma das “condições” estipuladas pelo socialista para atender a reivindicação dos parlamentares, que buscavam solução para “regularizar” o valor de sua verba indenizatória. 

“A Câmara fez um compromisso comigo que faria essa redução. Estou aguardando eles cumprirem o compromisso. Esse atraso não é positivo. Eu fui rápido em resolver o problema que eles pediram que eu resolvesse. Espero que eles tenham a mesma consideração para comigo”, pontua. 

As declarações de Mendes referem-se à criação de sua verba indenizatória no valor de R$ 25 mil. A mensagem foi encaminhada por ele próprio a pedido dos vereadores. 

A intenção dos parlamentares era colocar fim ao questionamento do Ministério Público, que propôs uma ação civil pública com pedido de liminar, na qual era requerida a limitação do valor da remuneração dos vereadores ao teto constitucional, que seria o salário do prefeito, R$ 22 mil. 

Para o órgão fiscalizador, os vereadores estavam recebendo R$ 38 mil, valor maior do que o recebido pelo chefe do Executivo Municipal, uma vez que para eles a verba indenizatória é considerada como remuneração. 

Desta forma, juntamente com o projeto que propôs a criação da verba, Mendes encaminhou também a mensagem que prevê a redução de R$ 22 mil para R$ 17 mil. 

Com a medida, ele espera economizar aproximadamente R$ 1,5 milhão, já que categorias como auditor e procurador fiscal têm sua remuneração equiparada ao salário do prefeito. 

A Câmara estaria segurando a mensagem para fazer com que Mendes aumentasse o duodécimo do Legislativo. O presidente da Casa, vereador João Emanuel (PSD), no entanto, nega o fato e afirma que o projeto ainda não entrou em pauta devido a outras mensagens. 

Além disso, Mendes ainda aguarda a mensagem de outro projeto de sua autoria na Câmara Municipal. Trata-se da estrutura de gestão e gerenciamento de projetos para a prefeitura aqui em Cuiabá. 

O escritório do Palácio Alencastro em Brasília depende da aprovação deste projeto para ser reaberto, já que o socialista afirma que só vai reativá-lo após “deixar a Prefeitura em ordem”. 

“A situação do escritório em Brasília está dependendo da Câmara aprovar uma estrutura de gestão e gerenciamento de projetos para a prefeitura aqui em Cuiabá. Eu já encaminhei a mensagem e estou aguardando a aprovação”. 

O projeto prevê a criação de cargos que estariam veiculados a secretaria de Governo para ficar responsáveis por fazer a gestão de projetos e convênios do Palácio Alencastro.

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