Nova diretoria do TRE reafirma compromisso com combate à corrupção


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Por: Redação
Com pronunciamentos contundentes em defesa da transparência e do combate à corrupção, tomou posse na manhã desta segunda-feira (15/04) a nova diretoria do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, composta pelo presidente, desembargador Juvenal Pereira da Silva, e pela vice-presidente e corregedora, desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas. Diante de uma plateia formada por quase 300 pessoas que prestigiaram a sessão solene de posse, o desembargador Juvenal Pereira da Silva agradeceu pelas dádivas recebidas e destacou que pretende eternizar este momento histórico em sua vida (o exercício da Presidência do TRE-MT), trabalhando em benefício do povo. Ao voltar-se para o desembargador Rui Ramos Ribeiro, que presidiu o Tribunal Eleitoral nos últimos três anos (um como presidente em exercício e dois como presidente eleito), o desembargador Juvenal Pereira elogiou o caráter e manifestou sua admiração pelo trabalho desenvolvido pelo antecessor. “Desembargador Rui Ramos, Vossa Excelência receba nosso reconhecimento pelo brilhante e hercúleo trabalho empreendido para resgatar a Nau que estava a navegar em águas revoltas. Hoje assumimos o timão dessa embarcação “Justiça Eleitoral” mato-grossense, navegando em águas tranquilas”, disse o desembargador Juvenal Pereira. Ele destacou ainda ter plena consciência da responsabilidade que assume e reafirmou o compromisso de manter serviços públicos de qualidade aos “clientes” da Justiça Eleitoral, ou seja, os eleitores, candidatos, partidos políticos e advogados que militam nesta Justiça especializada. Para atingir esse mister, não poupará esforços no sentido de manter uma Justiça atenta às tentativas de fraudes e irregularidades. “(...) Iremos combater incansavelmente a corrupção eleitoral, o caixa ilegal de campanha, a improbidade eleitoral. Ainda estaremos atentos e vigilantes à propaganda eleitoral intempestiva e irregular”. O presidente do TRE destacou que apenas os esforços da Justiça Eleitoral não são suficientes para alterar a realidade que vivenciamos. De acordo com ele, o voto consciente, este sim, tem o condão de trazer um futuro melhor para a coletividade. “Não é demais destacar que nada terá efeito se o povo não se conscientizar ser ele o instrumento de maior relevância no cenário político-eleitoral, de garantia da democracia e bem estar social e que a Justiça Eleitoral é a legitimadora do poder que é dele – eleitor – que apenas o transfere àquele que escolhe nas urnas para representá-lo”. O desembargador Juvenal Pereira conclamou a todos os eleitores para utilizar de forma pensada e consciente a melhor e mais poderosa arma da democracia. “O povo precisa entender que o voto é a arma que possui para evitar o desmando social. O grande estadista Abraham Lincoln afirmou que “Um boletim de voto tem mais força que um tiro de espingarda!”. Esta a pura verdade, o voto consciente expurga do meio político, sem o uso da força bruta, aqueles que se utilizam do mandato para benefício próprio, traindo a confiança dos eleitores. As urnas sempre falarão mais alto, sempre será a resposta de um povo cada vez mais politizado e culto!” O posicionamento firme do presidente contra a corrupção eleitoral foi reiterado pela vice-presidente e corregedora Regional Eleitoral, desembargadora Maria Helena Póvoas, ao elogiar a iniciativa popular que resultou na Lei Complementar 135/2010, a Lei da Ficha Limpa. “Ficou claro que a sociedade quer a moralização na vida pública. A Lei da Ficha Limpa é um monumento jurídico em defesa da cidadania”, disse a desembargadora. Contudo, de acordo com ela, obstar candidaturas de políticos com condutas incompatíveis, por si só, pode não representar a marcha pretendida. “Há que se propiciar mecanismos para prevenir o eleitor, informando-o devidamente, dando-lhes condições de poder optar por candidatos que priorizem políticas em prol de toda a sociedade”, anunciou. Aos partidos políticos e candidatos ao pleito de 2014, a Corregedora Regional Eleitoral foi clara. “A corregedoria não será tolerante com qualquer tentativa de macular o pleito. Desafiar e desrespeitar o povo mato-grossense terá consequências nefastas”. Por fim, a desembargadora Maria Helena Póvoas endossou as palavras do Presidente Juvenal Pereira, no que diz respeito ao voto consciente. “Eleitor consciente e eleições limpas. Esse binômio é o que se espera. Aperte a tecla verde e confirme essa ideia”.