por Lucione Nazareth/VG Notícias
Apesar de ter sido expulso pela Executiva Provisória do Democratas de Várzea Grande, o vereador Leonardo Mayer (sem partido) pode continuar no cargo de parlamentar até o fim dos quatro anos de mandato. Mayer foi expulso do partido por não seguir a determinação da sigla na eleição da Mesa Diretora da Câmara municipal.
O presidente da Executiva Provisória do Democratas de Várzea Grande, Paulo Leite, revelou aoVG Notícias que a sigla não entrará com nenhuma ação na justiça eleitoral requerendo a vaga de Leonardo Mayer e esse fato ficará a cargo do suplente.
“Não vamos fazer isso, vamos deixar esse processo para o suplente. Caso ele não solicite a vaga, essa é uma decisão pessoal do suplente e não é mais competência nossa”, declarou Paulo Leite.
O 1°suplente da coligação Unidade Democrática Social I (DEM/PSDB/PPS), José Carlos de Freitas (DEM) depois de declarar que entraria com uma ação na justiça eleitoral requerendo o posto, voltou atrás e disse que o diretório municipal que tem que entrar com processo, já que o vereador infiel teria sido punido pela legenda por infidelidade partidária.
“Estou em “stand by”. Não sou autoridade e nem o mais recomendável entrar com uma ação na justiça eleitoral e pedir a vaga. Cabe ao partido recorrer à vaga, porque a vaga pertence ao partido e não a pessoa do vereador” destacou o democrata.
Diante da situação, tudo indica que o vereador Leonardo Mayer continuará no cargo parlamentar sem partido ou podendo migrar para um novo.
O segundo suplente do DEM, o ex- vereador Matheus Magalhães, chegou a declarar que iria entrar com uma ação pedindo o posto de Mayer, mas segundo a justiça eleitoral, a legitimidade da vaga é do partido ou então do primeiro suplente, inviabilizando assim, a ação de Matheus. Magalhães só poderia entrar com o pedido, caso Freitas renunciasse a vaga de suplente. Porém, José Carlos garantiu que não deve deixar a vaga de 1° suplente.
Vale destacar que Leonardo entrou com um recurso no diretório estadual para tentar reverter à determinação do DEM municipal.
Entenda - Leonardo Mayer foi punido por infidelidade partidária, porque votou na eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, contra a determinação do DEM. Na ocasião o parlamentar votou na chapa de situação, a do vereador Waldir Bento – o Dr. Waldir (PMDB), além de encabeçar a chapa com o mesmo, como 1° vice-presidente, sendo que o partido defendia a candidatura de Wanderley Cerqueira (PSD).





