Redação
Presidente do extinto PPS e líder da mais nova agremiação, o partido da Mobilização Democrática (MD) na fusão com o PMN, Percival Muniz coordena hoje, em Cuiabá, série de reuniões para atrair filiados. Um dos encontros mais aguardados é com o senador Pedro Taques (PDT), marcado para esta sexta-feira.
Percival tem investido forte sobre o quadro, recebendo aceno de muitos descontentes na Assembleia Legislativa, como o deputado Adalto de Freitas (PMDB), em rota de coligação com a sigla. As articulações chegam ao Palácio Alencastro, sede da prefeitura, dirigidas ao prefeito Mauro Mendes (PSB).
Em que pese dificilmente Mauro vir a deixar o partido, o MD espera estar próximo também em Mato Grosso dos principais líderes do PSB. Em âmbito nacional, a nova legenda deve se unir ao pré-candidato à presidência, governador de Pernambuco, Eduardo Campos. “É uma tendência”, disse nesta semana o então presidente do PPS, Roberto Freire.
Ontem Percival Muniz demonstrou extrema cautela ao analisar o panorama no Estado. Disse que “não há sangria desatada sobre a necessidade de garantir adeptos a legenda”. Considerou também uma seara favorável em relação a compreensão dos demais partidos que segundo ele, “poderão perder filiados que migrarão para o MD”. Percival Muniz, político experiente, sendo ex-deputado constituinte, conhece bem o meio e sabe lidar com a filosofia da política, mesmo que para os leigos seja desafiadora. “Estamos fazendo um trabalho de base, dentro das possibilidades”, sinalizou. Ele mantém contato com grupo de parlamentares, como a deputada Luciane Bezerra (PSB), Ezequiel Fonseca (PP); Emanuel Pinheiro (PR), Antônio Azambuja, também progressista e Dilmar Dal’Bosco (DEM). Bloco de prefeitos e vereadores deverá acompanhar o MD. Percival está na linha de frente de um projeto ousado, junto com Pedro Taques, para conquistar a chefia do Executivo de Mato Grosso. Janela para filiação é de 30 dias, asseverou.
