Julio Pinheiro diz o prefeito ainda não concluiu a UPA da Morada do Ouro e citou os recursos devolvidos ao MS, esquecendo de dizer que a falha foi da gestão passada, da qual fez parte
RepórterMT / reprodução
Pinheiro questiona Mendes e Kamil por falha na gestão de Galindo, da qual ele foi 'vice-prefeito'
DA REDAÇÃO
O vereador Julio Pinheiro (PTB) disse nesta terça-feira (16), em sessão ordinária na Câmara dos Vereadores, que o secretário de Saúde do município, Kamil Fares, precisa terminar a obra da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do bairro Morada do Ouro. Pinheiro atacou o secretário, dizendo que Kamil falaria 'besteiras'.
O petebista diz que as obras da UPA já está com 95% executados e que, em 120 dias de gestão, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), junto com Kamil, não pregaram um prego, sequer, para terminar. Segundo o vereador, o Ministério da Saúde encaminhou o recurso ao município, mas a prefeitura teve que devolver o dinheiro porque não deu continuidade nas obras.
Segundo a prefeitura, a devolução se deu, não por isso, mas por conta de uso indevido de verba federal. O vereador fez parte da gestão de seu colega de partido, Chico Galindo, da qual ele, Pinheiro, na qualidade de presidente da Câmara, foi 'vice-prefeito'.
O prefeito Mauro Mendes, em coletiva de imprensa, na semana passada, explicou que o Ministério da Saúde enviou R$ 5 milhões para a Prefeitura de Cuiabá terminar a UPA, nos meses de novembro e dezembro, do ano passado, mas na época, ao invés de terminar a unidade de pronto atendimento, Galindo usou o dinheiro para pagar a folha dos servidores. O Ministério da Saúde descontou o recurso dos repasses para a prefeitura.
Segundo a prefeitura, a devolução se deu, não por isso, mas por conta de uso indevido de verba federal. O vereador fez parte da gestão de seu colega de partido, Chico Galindo, da qual ele, Pinheiro, na qualidade de presidente da Câmara, foi 'vice-prefeito'.
O prefeito Mauro Mendes, em coletiva de imprensa, na semana passada, explicou que o Ministério da Saúde enviou R$ 5 milhões para a Prefeitura de Cuiabá terminar a UPA, nos meses de novembro e dezembro, do ano passado, mas na época, ao invés de terminar a unidade de pronto atendimento, Galindo usou o dinheiro para pagar a folha dos servidores. O Ministério da Saúde descontou o recurso dos repasses para a prefeitura.
Pascoal Ramos
Já o vereador, Arilson da Silva (PT), lembrou o caso da UPA do bairro Pascoal Ramos, que mesmo tendo sua obra já iniciada, na gestão passada, teve que ser paralisada este ano, por conta de polêmica envolvendo o local da obra e o acréscimo nos custos. A prefeitura quer mudar a UPA para uma área na Avenida das Torres, alegando que beneficiaria mais moradores da Capital e não só do bairro em questão.
Contra a mudança, Arilson informa que já existe um documento com mais de 40 mil assinaturas exigindo que a UPA não seja transferida de bairro e que, o importante é cumprir todas as promessas feita durante a campanha, e concluir aquilo que a população já espera e já aguarda.
Segundo a prefeitura haveria na obra atual um acréscimo de 22% no valor. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) recomenda que os aditivos não ultrapassem 25%. O prefeito Mauro Mendes (PSB) afirma que o local onde a UPA seria instalada é de difícil acesso.





