Da Redação
A violência urbana toma conta da capital do Estado. Os criminosos estão agindo a luz do dia sem temer qualquer tipo de retaliação.
Na tarde desta sexta-feira, o jornalista Rafael Costa, repórter de política do Jornal Folha do Estado, sofreu um sequestro relâmpago, em Cuiabá. Ele foi abordado por bandidos próximo a sua residência, no bairro Alvorada, e levado pelos criminosos.
Segundo o jornalista em post no Facebook, onde desabafou sobre a situação da segurança pública do Estado, os bandidos o abandonaram num terreno baldio no Distrito da Guia, zona rural de Cuiabá. Os criminosos tentaram amarrá-lo numa árvore, mas não conseguiram demonstrando inexperiência. "Pediram então para que eu não olhasse para trás senão iriam me matar", disse.
Após os bandidos irem embora em seu veículo, o jornalista pediu ajuda a um caminhoneiro que passava pela região. Ele foi levado até o Distrito da Guia e conseguiu retornar a capital. Neste momento, o repórter registra boletim de ocorrência na delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá.
Veja íntegra do desabafo de Rafael Costa:
Meus amigos, vivi uma situação dificílima hoje. Peço que todos voês jornalistas e advogados acionem a Policia Militar e quem mais conheça dos órgãos de segurança para me ajudar. Estava saindo de casa às 14h para ir trabalhar, quando fui rendido por três bandidos armados na minha porta da casa. Fui vítima de um sequestro relâmpago e tive meu carro roubado.Senti a morte de perto ao permanecer mais de 30 minutos com uma arma apontada na minha cabeça.
Me levaram até o Distrito da Guia, e me abandonaram em um terreno baldio. Graças a Deus, a tentativa de me amarrar em uma árvore não deu certo. Pediram então para que eu não olhasse para trás senão iriam me matar. Só pedia ajuda a Deus que me desse tranquilidade para dar tudo certo.
Graças a ajuda de um caminhoneiro, retornei ao Distrito da Guia. Com a ajuda dde populares, consegui retornar ao Distrito da Guia e pegar um ônibus até Cuiabá. Estou indo neste momento para a Delegacia de Roubos e Furtos registrar B.O.
Por favor, acionem órgãos de segurança e me ajudem. Preciso muito do meu carro





