Hackers atacam site de VG pela 2ª vez e apontam vulnerabilidade


Jacques Gosch

-- Hackers substituiram matéria sobre o prefeito Walace Guimarães por texto contra investimentos para a Copa de 2014. Essa é 2ª invasão
Hackers substituiram matéria sobre o prefeito Walace Guimarães por texto contra investimentos para a Copa de 2014. Essa é 2ª invasão
No último sábado (27), o site da Prefeitura de Várzea Grande foi invadido pelo grupo hacker Anonymous. Ao clicar na matéria sobre reunião entre o prefeito Walace Guimarães (PMDB) e o presidente do Tribunal de Justiça Orlando Perri, o internauta acessava o texto criticando os investimentos públicos para realização da Copa do Mundo 2014. “Nós somos o #Anonymus. Nós somos uma ideia, nós não esquecemos, nós não perdoamos. Esperem por nós. Corruptos nos aguardem, nós somos 99,9%”, dizia trecho da postagem.
  Além disso, os hackers debocharam da vulnerabilidade do portal. No texto, carregado de ironia, chegaram a pedir desculpas ao administrador do sistema. “desculpe admin, nada pessoal, mas a segurança de seu site é uma m..! D ...”, escreveram.
  Essa foi a 2ª invasão sofrida pela Prefeitura de Várzea Grande em apenas uma semana. Na última segunda (22), os hackers substituíram matérias e fotografias por conteúdos pornográficos. Na ocasião, a secretaria de Comunicação divulgou nota lamentando e pedindo desculpas pelo ocorrido.
  Segundo o secretário de Comunicação Eduardo Ferreira, os ataques de hackers demonstraram a necessidade de reforçar a proteção do sistema informatizado. “O site é muito vulnerável. Precisamos de medidas urgentes para evitar os ataques”, admitiu. No início do mês, o portal também foi atacado pelo grupo hacker Anonymous. Neste caso, os invasores publicaram mensagens contra corrupção e mandaram o prefeito Percival Muniz (PPS) trabalhar.
   Organizado em nível internacional, grupo hacker Anonymous se autodenomina com “apenas uma ideia” de um mundo justo sem corrupção, onde reine a paz, a liberdade e a igualdade. Entre os alvos estão governos, instituições financeiras e até mesmo o Facebook. O braço brasileiro da organização mantém um site – confira aqui, para divulgar as idéias do movimento.