Aumenta o índice de abuso sexual e exploração infantil


Na maioria dos casos, a violência acontece dentro de casa.
Foto: Safira Pinho/Imirante Imperatriz
IMPERATRIZ- Nos primeiros quatros meses de 2013, o número de registros de abuso sexual e exploração infantil já assusta os órgãos responsáveis pela defesa das crianças e adolescentes. De março a abril foram 64 ocorrências registradas contra 45 casos em 2012, um aumento de 42%. Do início ao fim do ano passado, foram 107 casos.
Essas denúncias são encaminhadas ao Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas), uma unidade pública municipal, responsável pelo atendimento psicológico e social a vítima. A maioria das crianças e adolescentes é menina, na faixa etária de oito a 14 anos.
Segundo a coordenadora do Creas, Juscilene Reis de Oliveira Gomes, as pessoas estão denunciando mais e os acusados podem ficar presos de 1 a 12 anos em regime fechado. “Muitos casos estão sendo resolvidos. O medo antes era dos agressores ficarem impunes,” afirmou.
Segundo os dados do Centro de Referência, o pai, tio e padrasto estão entre os principais responsáveis pela violência sexual. Por isso, é necessário que os familiares e os professores, nas escolas, fiquem atentos ao comportamento da criança ou do adolescente. Juscilene Reis ressalta que geralmente eles ficam mais retraídos, tem pesadelo a noite, não se alimentam ou podem ficar agressivos e com baixo rendimento escolar.
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