Há muitos meses, os meios de comunicação falam em pedofilia. Acusam de cardeais a coroinhas e exigem logo processo civil de punição. Estão certos, os atos são realmente graves e, contudo, a jurisprudência civil tem sido tão leniente com crimes de morte. Não é, em comparação com a justiça canônica, rigorosa como exigem desta. Notem que o primeiro sermão do papa recém-eleito foi sobre o perdão. Cristo foi crucificado no meio de dois criminosos, mostrando que o perdão é para todos, sem discriminação.
Há dois principais conceitos na pedofilia; ela se vale seja do “temor respeitoso” ou de uma “inclinação genética” por parte da vítima, exclusão feita do uso da violência. Há tanto adolescente ou pré-adolescente indiferente de gênero masculino ou feminino, que antes de serem abordados são vítimas de si mesmos. Percebe isto o pedófilo na abordagem. Há pedófilos que também são vítimas de adolescentes ou adultos que desejam dinheiro. Exigir de uma autoridade tanto civil como religiosa que julgue às carreiras situações semelhantes não me parece correto, muito mais que o constrangimento advindo dos atos deprime não só os agentes como pessoas inocentes.
A Igreja tem instrumentos canônicos para agir nesses casos; é preciso, pois, respeitar a sentença advinda de um tribunal legítimo, como é o das dioceses ou da Cúria Romana. Acredito e aplaudo a imprensa com liberdade de expressão. Nesse meio, vivi boa parte de minha vida, mas admiro ainda mais as opiniões criteriosas. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Abomino a pedofilia, mas tenho compaixão dos pedófilos, escravos de sua natureza.
José Lucindo Pinheiro
Professor
Uberlândia (MG)
Professor
Uberlândia (MG)
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