PRÊMIO DE CONSOLAÇÃO Mauro Mendes chama Júlio Pinheiro para definir liderança


Gláucio Nogueira, repórter do GD
Otmar de Oliveira
Júlio Pinheiro deverá ser o líder do governo na Câmara de Vereadores de Cuiabá. É o que garantem fontes próximas ao petebista, que foi chamado pelo prefeito Mauro Mendes (PSB) para uma reunião no Palácio Alencastro, na manhã desta quinta-feira (3). O vereador afirma querer superar o episódio da eleição da Mesa Diretora e se mostrou bastante contrariado com Onofre Júnior (PSB), a quem prometeu intensa fiscalização.
O encontro ocorreu após a primeira visita da Mesa Diretora ao novo prefeito. Pinheiro desconversou sobre o motivo do chamado. ‘Ele me chamou, mas não disse o que queria. Vim para bater um papo, me colocar à disposição dele para o que precisar. Caso seja, de fato, a liderança, vou pensar no assunto antes de aceitar ou não esta incumbência‘.

O vereador, que na última hora retirou seu nome da disputa pela presidência da casa, se mostrou magoado com Onofre, que contrariou resolução do partido e apoiou João Emanuel (PSD), que acabou eleito com 14 dos 25 votos. ‘Farei questão de fiscalizá-lo, todos os 48 meses do mandato dele, para saber o que ele tem feito com a verba indenizatória‘. Onofre havia defendido o fim da verba indenizatória
Pinheiro tentou explicar a manobra, que colocou Adilson Levante (PSB) na cabeça da chapa dos governistas. ‘Mantive os 11 votos que tinha e esperávamos 4 indefinições, Onofre, Faissal (PSB), Adevair Cabral (PDT) e Oséas Machado (PSC). Como vi que havia uma resistência ao meu nome, já que Faissal e Onofre insistiam muito na tese da renovação, achei melhor dar a eles uma opção que eles considerassem melhor‘.
Com a retirada de seu nome, Pinheiro previa que os 2 votos do PSB migrariam para a candidatura de Adilson. “Algo que seria natural, afinal é um novo nome e pertence ao partido deles. Mas o que vimos foi uma traição”. Além disso, alegou que queria evitar que o colega de partido Clovito (PTB) incorresse em um ato de infidelidade partidária.
Sobre o colega de partido Clovito, que votou em Emanuel, Pinheiro garante que o episódio está superado. "A eleição já acabou. Agora é hora de trabalhar. Clovito é meu grande amigo, um irmão, e a vida segue. Vamos ‘passar uma régua no assunto’, mas farei questão de fiscalizar o mandato do vereador Onofre. Pode anotar".
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