PSD lança Riva ao Governo e defende que Brito se afaste para ocupar secretaria

Considerado a maior liderança do PSD do Estado, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), já é apontado como candidato natural a governador nas eleições de 2014. Esta é análise da base do PSD em Mato Grosso, legenda que conta com a maior "musculatura" política nos 141 municípios.

Em entrevista a Rádio CBN (AM-590) na manhã de hoje, o vereador Toninho de Souza (PSD) destacou o trabalho municipalista do presidente da Assembleia, principalmente no tratamento dado ao interior do Estado. "Quantos municípios batem a porta da Assembleia pedindo apoio do Riva porque sabem que ele vai atender", completou.

Toninho considera que, apesar de responder vários processos na Justiça, o presidente da Assembleia tem aval popular para concorrer ao maior cargo do Estado. "Riva tem serviço prestado a Mato Grosso. Não é a toa que há quatro eleições ele é o deputado mais votado em Mato Grosso e ninguém pode questionar o seu trabalho pelo Estado", destacou.

O vereador, que está em seu segundo mandato, citou ainda a habilidade política do presidente da Assembleia. Ele considerou a influência de Riva como fundamental para a eleição do genro, o vereador João Emanuel (PSD), como presidente da Câmara de Cuiabá. "Ele ajudou o João Emanuel a angariar os apoios suficientes para vencer a eleição", declarou.

Independência

Em relação ao posicionamento do PSD a gestão do prefeito Mauro Mendes (PSB), Toninho de Souza reforçou que, tanto ele, quanto João Emanuel, terão uma postura independente na Câmara Municipal. Ele disse que a nomeação de Carlos Brito (PSD) na Secretaria de Esportes é uma posição pessoal do prefeito socialista.

"A escolha do Brito, em que pese sua competência para assumir o cargo, não representa o PSD. Cheguei até a defender seu afastamento do partido durante o tempo em que ele estiver no cargo", colocou.

Todavia, Toninho descartou adotar uma postura de oposição total ao socialista. "Vamos agir de acordo com interesse da população. O radicalismo não cabe em lugar nenhum", assinalou.