Xum Xum:VG terá representante em Brasília, no projeto Matriz Africana


foto por: Délcio JB
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Por: Secom-VG
O dirigente da comunidade quilombola “Capão do Negro”, do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, Elizeu da Silva, conhecido como “Xum Xum”, será o representante do município no lançamento do “Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana”. O evento será realizado nesta terça-feira (29.01),  às 17 horas no Salão Negro, do Ministério da Justiça em Brasília (DF).

Elizeu da Silva foi um dos participantes da primeira reunião - que elaborou o texto inicial do Plano, em 29 de outubro de 2012. A reunião  contou com a participação de representantes de 12 estados. O documento reúne um conjunto de políticas públicas, que objetivam a garantia de direitos: a proteção do patrimônio cultural, da tradição africana no Brasil e o enfrentamento à extrema pobreza, com ações emergenciais, além de fomento à inclusão produtiva.
De acordo com a ministra da SEPPIR, Luiza Bairros, o plano resulta do reconhecimento por parte do governo federal, da necessidade de articular as iniciativas e os esforços dos diversos ministérios e órgãos para garantir direitos, efetivar a cidadania, combater o racismo, a discriminação que - incidem sobre os povos e comunidades tradicionais de matriz africana no Brasil.
Povos e comunidades tradicionais de matriz africana são grupos populacionais que se organizam a partir dos valores civilizatórios e da cosmovisão trazidas ao país, no contexto do sistema escravista. Possibilita um contínuo civilizatório africano no Brasil, constituindo territórios próprios caracterizados pela vivência comunitária, pelo acolhimento e prestação de serviços à comunidade.
Ações prioritárias- “O plano é um instrumento de planejamento e implementação das ações prioritárias para esse segmento populacional, construído com base no Plano Plurianual, PPA 2012-2015”, explica a secretária de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Silvany Euclênio. O documento está estruturado nos eixos: “Garantia de Direitos”, “Territorialidade e Cultura” e “Inclusão Social e Desenvolvimento Sustentável”.
A SEPPIR coordena o grupo de trabalho que envolve mais 10 instituições federais responsáveis pela execução, monitoramento e revisão do plano. Além da SEPPIR, respondem pelo plano: os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Meio Ambiente, Saúde, Educação, Cultura, Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Fundação Cultural Palmares, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

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